A Electronic Arts (EA) está pressionando seus funcionários a adotarem ferramentas de inteligência artificial (IA) em suas tarefas diárias, incluindo codificação e arte conceitual. No entanto, essa iniciativa não foi bem recebida por muitos desenvolvedores da empresa, que expressaram reclamações sobre a eficácia da tecnologia.
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Pressão pela Adoção de IA
Fontes internas indicam que a EA está incentivando o uso de IA em praticamente todas as áreas. Ferramentas como o chatbot interno ReefGPT estão sendo implementadas para gerar código, que subsequentemente exige um trabalho considerável de limpeza por parte dos desenvolvedores. Profissionais de áreas como design de níveis também foram instruídos a treinar o bot, alimentando temores de substituição.
Alguns funcionários foram obrigados a usar a tecnologia para aumentar sua produtividade, encarando a IA como uma espécie de “parceira de pensamento”. A diretoria da EA, incluindo o CEO Andrew Wilson, tem defendido a IA desde 2023, alegando que ela “aumenta nossas equipes incríveis”. 
Preocupações com Substituição e Qualidade
Um ex-funcionário sênior da Respawn sugeriu que sua equipe pode ter sido dispensada devido à aplicação da IA em partes do processo de controle de qualidade, alimentada por feedback de play-tests. Essa tendência é observada em toda a indústria, com executivos e desenvolvedores elogiando a IA.
Recentemente, Meghan Morgan Juinio, ex-executiva de God of War, defendeu a IA generativa no desenvolvimento de jogos, afirmando que ela pode aumentar as capacidades dos desenvolvedores e que a tecnologia continuará a evoluir independentemente da aceitação.
Expansão da IA na Indústria de Games
Além da EA, outras empresas como a Krafton, publisher de Subnautica 2, comprometeram-se a ser “empresas focadas em IA”. O objetivo é automatizar tarefas e implementar um sistema de gerenciamento centrado em IA para resolver problemas complexos e melhorar a produtividade.
A forma como a IA transformará a indústria de games ainda é incerta, com esperanças de que seus avanços beneficiem o setor sem prejudicar empregos ou a qualidade dos jogos.
Fonte: GameRant
