A inteligência artificial generativa surge como uma ferramenta potencialmente revolucionária no desenvolvimento de jogos, e um dos líderes da DICE, Rebecka Coutaz, vice-presidente geral da DICE e Criterion Games, compartilhou sua visão sobre o tema. Embora Battlefield 6 não utilize ativos criados diretamente por IA em seu lançamento, a tecnologia é vista como um recurso promissor para o futuro.






O Potencial da IA Generativa em Battlefield 6
Em entrevista recente, Coutaz descreveu a IA generativa como “muito sedutora”, indicando que sua adoção não é uma questão de moral, mas sim de viabilidade técnica para integração no fluxo de trabalho atual dos desenvolvedores. A IA foi empregada nas fases preparatórias do desenvolvimento para otimizar o tempo da equipe criativa, permitindo maior liberdade na elaboração de outros aspectos do jogo.
Essa abordagem contrasta com casos onde o uso de IA generativa gerou controvérsias, como em The Alters, onde alegações de uso indevido de IA para criação de ativos “em progresso” impactaram negativamente o projeto. Coutaz, no entanto, vê a IA generativa como uma ferramenta para impulsionar a inovação e a criatividade, complementando, e não substituindo, o trabalho humano: “Se pudermos quebrar a magia com IA, isso nos ajudará a ser mais inovadores e criativos”, explicou.
IA Generativa no Mercado de Jogos
O impacto da IA generativa no setor de games é cada vez mais evidente. Um relatório da Totally Human Media indicou que, em 2025, cerca de 20% dos novos jogos lançados no Steam incorporaram IA generativa em seu desenvolvimento. Embora a maior parte desses títulos sejam de estúdios independentes ou desenvolvedores solo, a tendência aponta para uma maior adoção em larga escala, incluindo por grandes produtoras como a EA.
O debate sobre os méritos e riscos da IA generativa no desenvolvimento de jogos continua, com entusiastas e profissionais explorando as novas fronteiras tecnológicas.
Fonte: GameRant