Um dos mais aclamados filmes de guerra da última década, Zero Dark Thirty, dirigido por Kathryn Bigelow, encontra um novo lar no streaming. A produção, que narra a caçada por Osama bin Laden, chega à Netflix em dezembro de 2025, prometendo revisitar a tensão e o realismo que marcaram sua estreia.
A Caçada Implacável
Lançado originalmente em 2012, Zero Dark Thirty (ou A Hora Mais Escura, em português) detalha os esforços da CIA para localizar e capturar o líder da Al-Qaeda. O filme se destaca pela sua abordagem documental e pela performance intensa de Jessica Chastain como Maya, a analista de inteligência obcecada pela missão.
A direção de Kathryn Bigelow, conhecida por sua habilidade em retratar conflitos de forma visceral, confere ao longa uma atmosfera de suspense constante. A narrativa acompanha Maya através de anos de investigação, enfrentando burocracia, frustrações e perigos iminentes.
Recepção Crítica e Polêmica
Ao ser lançado, Zero Dark Thirty foi amplamente elogiado pela crítica por sua cinematografia, atuações e direção. O filme recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme e Melhor Atriz para Chastain, vencendo na categoria de Melhor Edição de Som.
No entanto, a produção também gerou debates sobre a representação do uso de tortura pela CIA. Críticos e historiadores questionaram a precisão histórica de certas cenas, enquanto defensores do filme argumentaram que ele retratava os métodos utilizados na época sem glorificá-los.
Impacto e Legado
Apesar das controvérsias, Zero Dark Thirty consolidou-se como um marco no cinema de guerra moderno. Sua influência pode ser vista em produções posteriores que buscam retratar a complexidade e as consequências morais de operações de inteligência.
A chegada do filme à Netflix em dezembro de 2025 oferece uma nova oportunidade para o público (re)descobrir esta obra tensa e instigante. A plataforma de streaming adiciona um título de peso ao seu catálogo, reforçando sua oferta de dramas intensos e baseados em fatos reais.
Fonte: Collider