Wicked: For Good explica mudança no destino de Glinda pela roteirista

A roteirista Dana Fox detalha a mudança crucial no final de “Wicked: For Good”, onde Glinda finalmente acessa a magia da Grimmerie.

A roteirista Dana Fox explica a alteração significativa no destino de Glinda (Ariana Grande-Butera) no final de Wicked: For Good. Fox e Winnie Holzman co-escreveram os roteiros de Wicked e For Good, que adaptam o famoso musical da Broadway.

Glinda Acessa Magia no Final de “Wicked: For Good”

O final de Wicked: For Good mostra Glinda conseguindo abrir o livro de feitiços conhecido como Grimmerie. Esta é uma mudança importante em relação à versão teatral do musical, onde ela não demonstra nenhuma habilidade mágica real, muito menos a capacidade de abrir a Grimmerie.

Em entrevista à Deadline, Fox detalha que é um momento crucial de vulnerabilidade para Glinda admitir para Elphaba (Cynthia Erivo) que não consegue ler a Grimmerie. Isso ocorre especialmente após um flashback em For Good que mostra a infância de Glinda. Fox acredita que essa vulnerabilidade é o motivo pelo qual “ela conquista a abertura da Grimmerie”. No entanto, ela esclarece que o final é aberto a interpretações, sugerindo que Elphaba pode estar abrindo o livro para sua amiga à distância.

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Mas espere. A outra coisa que me emociona é quando Elphaba dá a Grimmerie para Glinda e Glinda finalmente diz: “Sabe que eu não sei ler isso.” Eu morro. Para mim, essa performance e o fato de ela dizer isso e ter esse momento — essa é a sua maior vergonha. No filme, criamos a cena onde você a vê quando criança, seu desejo e necessidade profundos, e a ferida original que ela tem, e você entende o quão difícil é para Glinda dizer que não consegue acessar essa magia. Essa é a coisa mais difícil para ela dizer e admitir. O fato de ela admitir, para mim, é por que eu acho que ela conquista a abertura da Grimmerie no final do filme, que também não está na peça.

Winnie e eu estamos desesperadas para que tudo isso seja aberto à interpretação de todos os outros. E amamos o quanto as pessoas sentem que podem se encontrar nesses filmes, e elas podem descobrir se acham que isso significa uma coisa ou outra. E no final, quando Elphaba sorri e você não consegue dizer, é como se, ela abriu para ela? Ela sabe que abriu para ela? Ela sentiu que abriu para ela? O que é isso? Esse deveria ser o momento de todos decidirem como querem que seja e como se sentem a respeito. Eu me arrepio só de pensar nesse final, embora. Eu amo muito isso.

Mudanças em “Wicked: For Good”

O flashback da infância de Glinda é uma das muitas alterações que Wicked: For Good faz em seu material original. Embora o flashback destaque a natureza frequentemente performática de Glinda, ele também mostra como, mesmo quando jovem, ela tinha um profundo desejo de acessar a magia. Não conseguir fazer mágica a incomoda há anos, e ela tentou disfarçar isso fingindo o contrário por meio de sua natureza performática.

A interpretação de Fox é que Glinda finalmente consegue o uso da magia real porque ela admite essa verdade para si mesma e para Elphaba. A alteração anterior no filme serve como parte da preparação para a recompensa que vem no final com Glinda abrindo a Grimmerie, uma culminação de a personagem se tornar uma versão mais autêntica de si mesma.

Mesmo sendo a interpretação de uma das roteiristas do filme, ela enfatiza que isso não a torna a resposta “correta”. É igualmente válido interpretar o final como Elphaba usando sua magia para abrir o livro para sua amiga, dando-lhe um último presente em seu belo relacionamento.

Wicked: For Good conclui a adaptação do musical da Broadway e completa as histórias de Elphaba e Glinda. Dito isso, já houve discussões sobre um novo filme do universo Wicked, com Holzman e o compositor Stephen Schwartz já discutindo possibilidades. Se isso se concretizar, mais detalhes sobre os poderes mágicos de Glinda e sua conexão com a Grimmerie poderão ser revelados.

Fonte: ScreenRant

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