O diretor Jon M. Chu explicou por que Wicked: For Good incluirá duas canções totalmente novas para Glinda e Elphaba, uma novidade em relação ao musical da Broadway. Chu destacou a importância de explorar mais profundamente as experiências individuais e os dilemas das personagens.






Expansão Emocional da Trama
Em sua participação no evento Contenders London da Deadline, o diretor revelou que sua conexão com Wicked remonta aos primórdios da obra. Ele sempre sentiu que o segundo ato do musical era o coração emocional da história. Ao expandir esses temas para o cinema, Chu buscou capturar o mesmo peso emocional.
Para mim, o que a segunda metade precisava era conhecer mais as experiências individuais dessas mulheres. Quão solitário é quando você faz uma escolha como essa e tem que se impor contra o poder, sentindo que é o único a fazer isso. Essa é uma experiência muito pesada e solitária…
E o que acontece quando você é alguém como Glinda, que tem essa bolha de proteção, onde você nunca precisa lidar com a verdade se não quiser. Você consegue estourar sua bolha de privilégio? Para mim, essas eram as maiores questões da saga Wicked.
Novas Canções e Profundidade Psicológica
Chu enfatizou que a adição de novas músicas não se trata de escala ou espetáculo, mas sim de conexão emocional. Para o diretor, Wicked: For Good precisava explorar a vida interior de Glinda e Elphaba de maneiras que o diálogo sozinho não conseguiria. Ele comentou:
Precisávamos de mais músicas, porque precisávamos de mais caminhos para entrar naquela mentalidade. Musicais são ótimos porque não se trata de ser maior, mas de ir mais fundo na mente e no coração desses personagens e no que eles estão passando. Então, temos novas músicas que nos permitem testemunhar como eles passam por esses pensamentos, e o público pode vivenciar.
As duas novas canções são “No Place Like Home”, interpretada por Cynthia Erivo como Elphaba, e “The Girl in the Bubble”, cantada por Ariana Grande como Glinda. Estas marcarão as primeiras adições musicais aos filmes de Wicked que não faziam parte da trilha sonora original da Broadway.
A continuação retoma a história de onde Wicked: Part One parou, adaptando o segundo ato do musical de palco de 2003. Wicked: For Good explorará as consequências da transformação de Elphaba na Bruxa Má do Oeste e a ascensão de Glinda ao poder, e como a amizade delas é remodelada pelo caos político de Oz.
No segundo ato, Glinda e Elphaba enfrentam não apenas o conflito externo em Oz, mas também lutas internas sobre identidade, lealdade e justiça. Chu vê as novas canções como uma ferramenta crucial para retratar o tumulto interior das personagens. Ao dar a cada protagonista novos momentos musicais, Chu permite que o roteiro e as músicas trabalhem juntos, conferindo a cada bruxa uma voz mais completa diante de decisões impossíveis.
Sucesso de Bilheteria e Antecipação
A expectativa para Wicked: For Good já está atingindo recordes. A Fandango revelou que o filme teve a maior pré-venda de ingressos em um único dia em 2025, superando outros títulos. O primeiro filme, lançado em novembro de 2024, arrecadou US$ 112,5 milhões em sua estreia e US$ 756,4 milhões mundialmente, tornando-se a adaptação de teatro de maior bilheteria de todos os tempos.
Wicked: For Good chega aos cinemas em 21 de novembro.




Fonte: ScreenRant