Na opinião de Sean O’Connell, editor-chefe de HQs e Super-heróis da CBR, Vingadores: Guerra Infinita (2018), dirigido pelos irmãos Russo, é o maior filme de super-heróis já feito. A obra culmina uma década de construção do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), reunindo um vasto elenco de heróis contra o ameaçador Thanos.
A Complexidade e a Construção do MCU
Guerra Infinita se destaca por apresentar um enredo que, embora soe como ficção de fã, fez total sentido dentro do contexto do MCU. A trama acompanha os heróis da Terra em sua luta contra Thanos para impedir que ele use as Joias do Infinito e dizime metade da vida no universo.
O filme é notável por sua complexidade narrativa, tecida com maestria pelos diretores e roteiristas, que conseguiram unir diversas linhas temporais e personagens construídas ao longo de várias fases do MCU. A ideia de que Thanos era uma ameaça em desenvolvimento há anos se concretiza aqui, com um planejamento que só pôde ser plenamente realizado com Vingadores: Ultimato. 
A Derrota dos Heróis e Momentos de Glória
Um dos aspectos mais impactantes de Guerra Infinita é a derrota esmagadora dos heróis. Diferente de outras produções, o filme não hesita em mostrar o vilão triunfando, com momentos chocantes como o sacrifício de Visão, a falha de Thor em matar Thanos e o desaparecimento de metade dos personagens.
Apesar da perda, o filme é repleto de momentos de exaltação para os fãs. A chegada de Thor em Wakanda, a aparição de Steve Rogers para proteger Wanda e piadas como a de Tony Stark com o Lula Molusco trazem a energia característica dos quadrinhos. A combinação de ação, humor e emoção faz de Vingadores: Guerra Infinita uma obra-prima do gênero.
O autor convida o público a debater e apresentar seus próprios candidatos ao título de “melhor filme de super-herói”, reforçando a paixão e o engajamento da comunidade fã de quadrinhos.
Fonte: ScreenRant
