Em muitas histórias da Disney, os vilões são retratados como puramente maus. No entanto, uma análise mais profunda revela que alguns deles tinham motivos compreensíveis ou até mesmo pontos válidos em suas ações.
Revisitar essas narrativas nos faz questionar quem realmente está do lado certo da história.
Scar e a sucessão em “O Rei Leão”
Scar, em O Rei Leão, argumentava que a má gestão de Mufasa estava levando as Terras do Reino à ruína. Sua visão, embora cruelmente executada, apontava para a necessidade de uma liderança mais pragmática diante da escassez de recursos.
Ursula e o contrato em “A Pequena Sereia”
Ursula, a bruxa do mar em A Pequena Sereia, opera com base em contratos mágicos. Ariel concordou com os termos voluntariamente, e Ursula apenas fez valer o acordo. A questão moral recai mais sobre a exploração da ingenuidade da princesa.
Frollo e a lei em “O Corcunda de Notre Dame”
O Juiz Claude Frollo, em O Corcunda de Notre Dame, acreditava estar agindo em nome da lei e da ordem divina. Sua obsessão e fanatismo o levaram a atos terríveis, mas sua justificativa inicial era a manutenção da moralidade pública.
Malévola e a exclusão em “A Bela Adormecida”
Malévola, em A Bela Adormecida, foi explicitamente excluída da celebração do batizado de Aurora. Sua fúria, embora desproporcional, nasceu de uma ofensa direta e de um sentimento de rejeição.
Capitão Gancho e a vingança em “Peter Pan”
O Capitão Gancho, em Peter Pan, busca vingança contra Peter Pan por ter tido sua mão decepada e dada a um crocodilo. Sua motivação é pessoal e, de certa forma, justificada pela agressão sofrida.
Fonte: ComicBook.com