Com o Universo DC ganhando forma após o sucesso de bilheteria de Superman, os fãs agora têm uma visão clara da estratégia de lançamentos da Warner Bros. Discovery (WBD).
Em uma carta recente aos acionistas, o CEO David Zaslav detalhou a estratégia anual de lançamentos cinematográficos da empresa. Das 12 a 14 produções anuais em suas quatro principais divisões, apenas 1 ou 2 serão projetos da DC Studios.
Superman, primeiro título teatral do Universo DC principal, será o único grande lançamento da DC Studios este ano. Olhando para 2026, a programação inclui dois títulos aguardados: Supergirl e Clayface.
O ano de 2027 promete a estreia de The Batman Part II, sequência que finalmente se prepara para iniciar a produção após inúmeros atrasos. Embora em uma continuidade separada do Universo DC principal, é considerado um projeto essencial da DC Studios.
Além de The Batman Part II, há diversas produções em desenvolvimento. Entre elas, o filme The Brave and the Bold, centrado no universo de Batman, e um novo filme da Mulher-Maravilha, atualmente em fase de roteirização.
James Gunn, co-chefe da DC Studios e diretor de Superman, está escrevendo “o próximo filme da Super Família“, sem detalhes específicos. Gunn indicou que levará alguns anos até a introdução dos principais membros da Liga da Justiça no Universo DC.
Ele deseja evitar o lançamento de The Brave and the Bold no mesmo ano que The Batman Part II. Aquaman e Flash permanecerão em segundo plano por um tempo, após seus filmes solo em 2023.
Gunn desmentiu rumores sobre a escalação de novos atores para Batman e Mulher-Maravilha no Universo DC, afirmando que nada avançará até a finalização dos roteiros.
A quantidade de filmes da DC Studios por ano é uma questão de perspectiva. Alguns fãs gostariam de uma produção mais acelerada para consolidar o universo compartilhado. Existem vários personagens capazes de carregar um filme, e a DC Studios poderia estar se restringindo com o limite de 1 a 2 filmes por ano.
No entanto, o plano da WBD pode ser o mais sensato. A Marvel Studios, após o sucesso de Vingadores: Ultimato, expandiu-se excessivamente e viu retornos diminuídos. Kevin Feige agora busca reduzir a escala, priorizando a qualidade sobre a quantidade – estratégia que a DC Studios parece estar adotando.
A aposta em poucos filmes da DC por ano (além de séries ocasionais como Lanterns) pode ser ideal para atrair fãs e público casual. Haverá lançamentos anuais suficientes para manter a DC em evidência, sem tornar a programação exaustiva. A Marvel percebeu que acompanhar seu vasto universo compartilhado havia se tornado uma tarefa quase impossível, algo que Gunn deseja evitar.
Portanto, não é surpresa que a DC Studios almeje apenas 1 a 2 lançamentos cinematográficos anuais. O rigor de Gunn com os roteiros significa que levará tempo até que cada projeto esteja pronto. Espera-se que esse compromisso com a qualidade pavimente o caminho para uma programação frutífera e bem-sucedida.