O roteirista Brad Ingelsby, após o sucesso de Mare of Easttown, apresentou uma nova e inovadora ideia para franquia de suspense criminal com sua série mais recente para a HBO, Task. Estrelada por Mark Ruffalo e Tom Pelphrey, a série explora temas de perda e trauma com uma intensidade que ressoa com a obra anterior de Ingelsby.




Um Universo Compartilhado para Suspense Criminal
Tanto Task quanto Mare of Easttown demonstram a habilidade de Ingelsby em criar personagens que lidam com perdas profundas e traumas. As narrativas, embora completas em si mesmas como séries limitadas, foram reveladas por Ingelsby como parte de um universo compartilhado maior. Essa abordagem permite que o roteirista continue explorando temas semelhantes, como perda, perdão e a psicologia por trás do crime e da aplicação da lei, sem a necessidade de continuar a mesma história.

Em Mare of Easttown, o foco foi o impacto devastador da perda de um filho, enquanto Task mergulha na experiência de perder um cônjuge e pai. A implicação desse universo compartilhado é a possibilidade de novas minisséries, cada uma com sua perspectiva única, mas mantendo a consistência temática. Essa estrutura de franquia de minisséries é vista como uma solução elegante para um gênero frequentemente preso a fórmulas repetitivas.
A capacidade de contar histórias independentes dentro de um mesmo universo permite que cada nova produção se destaque por si só, evitando a armadilha comum de esticar narrativas ou perder o foco. O sucesso de Hollywood com franquias cinematográficas semelhantes sugere que essa abordagem pode revolucionar o gênero de suspense criminal na televisão.

Inovação no Gênero de Suspense Criminal
O gênero de suspense criminal na TV frequentemente se baseia em um arco de personagem com um trauma central. Quando esse problema é resolvido, a série pode perder força. Ingelsby contorna isso ao criar novas histórias com personagens distintos a cada minissérie, mas mantendo a exploração de temas universais. Essa abordagem antológica, mas conectada, abre portas para novas possibilidades criativas e para a continuidade de projetos mesmo que uma série individual não seja renovada.
É um modelo que beneficia tanto os criadores quanto o público, oferecendo narrativas contidas e de alta qualidade que, juntas, formam um mosaico mais amplo. A ideia de Brad Ingelsby para Task e Mare of Easttown representa um sopro de ar fresco para o gênero, incentivando a experimentação e aprofundamento temático.

Fonte: ScreenRant