Desde sua estreia em 2008, com o filme que deu início ao Universo Cinematográfico Marvel (UCM), Robert Downey Jr. personificou Tony Stark e o Homem de Ferro, tornando-se o rosto da franquia por mais de uma década. Sua emocionante despedida e sacrifício em “Vingadores: Ultimato” (2019) marcaram o fim de uma era, deixando o heroico Vingador ausente das telas.
Contudo, o futuro do UCM, conforme prometido pelo chefe da Marvel, Kevin Feige, pode incluir um aguardado “reset” após “Vingadores: Guerras Secretas”, abrindo as portas para o retorno de Tony Stark, porém com um novo rosto, reescalando o icônico Homem de Ferro. Kevin Feige tem provocado um futuro renovado para o UCM, com “Vingadores: Guerras Secretas” atuando como o grande catalisador. Este evento épico deve culminar em um “reset” completo do universo, estabelecendo uma linha do tempo clara e singular.
Essa reconfiguração permitirá a introdução de novos personagens e, crucialmente, o reescalonamento de heróis veteranos, incluindo Tony Stark. Um novo ator para o Homem de Ferro poderia trazer novas oportunidades narrativas, explorando arcos e facetas do personagem diretamente dos quadrinhos que a encarnação de Downey Jr. nunca pôde abordar.
Felizmente, há uma série de atores talentosos e proeminentes que poderiam assumir esse papel lendário. Entre os nomes cotados, Bradley Cooper desponta como uma escolha intrigante. Já conhecido no UCM por dar voz a Rocket Raccoon, Cooper, apesar de não ter seu rosto visível na franquia, mantém uma forte relação com a Marvel.
Sua transição para um papel live-action como o novo Homem de Ferro seria brilhante. Tendo interpretado gênios complexos como Eddie Morra em “Sem Limites”, Cooper já demonstrou a capacidade de entregar personagens texturizados e energéticos. Suas atuações sombrias e viscerais em filmes como “Nasce Uma Estrela” e “Maestro” provam sua versatilidade, capaz de capturar tanto o brilho quanto a melancolia inerente a Tony Stark.
A experiência de Cooper como diretor também poderia agregar uma visão autoral única ao universo. Outras escolhas notáveis incluem Matt Bomer e Diego Calva. Bomer, aclamado por seus papéis em “Crimes do Colarinho Branco” e “American Horror Story”, possui o carisma e a presença física ideais para Tony Stark, além de um impressionante alcance emocional para os momentos mais comoventes e dolorosos do personagem.
Sua presença traria prestígio e talento ao UCM pós-Guerras Secretas. Por sua vez, o ator mexicano Diego Calva, conhecido por seus papéis dramáticos em “Narcos: México” e “Babilônia”, ofereceria uma abordagem completamente nova ao Homem de Ferro, diferenciando-o da versão de Downey Jr. Calva traria profundidade emocional, carisma, teatralidade e uma versatilidade capaz de explorar a natureza imprevisível de Stark.
A lista de talentos continua com Rupert Friend e Joseph Gordon-Levitt. Friend, com seu carisma, charme e sofisticação, seria uma escolha inspirada para os traços mais elitistas e egoístas de Tony Stark. Seus trabalhos em filmes como “A Jovem Rainha Vitória” e “Jurassic World Rebirth” (2025) demonstram sua capacidade de interpretar personagens inteligentes e perspicazes.
Além de ser charmoso e cativante, Friend é proficiente em sequências de ação de alta octanagem, tornando-o um forte candidato, especialmente se o novo Stark precisar lidar com traumas, vícios e o peso da responsabilidade de forma mais intensa que seu antecessor. Joseph Gordon-Levitt, com sua vasta gama de atuação, que inclui projetos de ação, comédia e até mesmo super-heróis como “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge”, seria capaz de capturar todas as facetas complexas de Stark, trazendo uma familiaridade e identificação a um personagem muitas vezes inacessível. Assim como Cooper, Gordon-Levitt também poderia emprestar suas habilidades de escrita e direção ao UCM.
Por fim, o ator ítalo-canadense Giacomo Gianniotti, famoso por “Grey’s Anatomy” e os filmes “Diabolik”, poderia oferecer à Marvel Studios a oportunidade de explorar a storyline de adoção do personagem nos quadrinhos, um aspecto que o UCM ainda não abordou. A ideia de reescalar o Homem de Ferro após “Vingadores: Guerras Secretas” é audaciosa e empolgante, prometendo não apenas trazer um herói amado de volta, mas também redefinir sua lenda para uma nova geração de fãs e explorar novas profundezas narrativas. O futuro de Tony Stark no UCM, independentemente de quem o interprete, parece tão brilhante e imprevisível quanto o próprio gênio bilionário.