A 2ª temporada de Twisted Metal, no Peacock, promete surpreender os fãs.
As cenas iniciais revelam que a Raven da primeira temporada, interpretada por Neve Campbell e controlando Nova São Francisco, era apenas “uma” Raven. A verdadeira Raven lidera um esquadrão de outras “Ravens“, cada uma dominando diferentes territórios do mundo pós-apocalíptico.
Patty Guggenheim interpreta a nova Raven, uma versão mais astuta, impiedosa e desequilibrada que se lança no brutal torneio Twisted Metal.
Após as revelações explosivas do final da primeira temporada, John e Quiet estão imersos no letal torneio, um sinistro derby de demolição orquestrado pelo misterioso Calypso. Eles enfrentam novos e perigosos adversários, além de rostos familiares como o assassino palhaço Sweet Tooth. A situação complica-se com o reencontro de John com sua irmã perdida, a vigilante Dollface.
A Raven de Patty Guggenheim se destaca como uma força imprevisível, elevando os riscos e a intensidade da competição. Em entrevista exclusiva à ComicBook.com, Patty Guggenheim compartilhou sua empolgação e os desafios de assumir um papel tão icônico.
Fã de Sweet Tooth, dos jogos e da primeira temporada da série, a atriz sentiu uma mistura de nervosismo e honra. “Foi muito emocionante e emocionante”, disse Guggenheim. “Eu estava nervosa porque é um mundo tão grande, mas tão legal.”
“Quando assisti à primeira temporada, pensei: ‘Este é um programa legal’. Então, realmente me senti honrada em poder brincar em um universo, um mundo que é sombrio, mas depois engraçado e divertido, brincalhão, não se leva muito a sério, tem a música, tem a violência, o que é divertido. Eles tornam isso divertido.”
“Eu pensei: ‘Isso é demais’. Então, foi muito surreal poder aparecer lá.”
Considerando seu histórico em projetos hilários, Guggenheim foi questionada sobre a liberdade para improvisar em uma série com tantos efeitos, cenas de ação e violência gráfica.
A atriz revelou que, embora as oportunidades para improvisar fossem “poucas e distantes”, elas existiam. Com tantos elementos e um elenco extenso, a equipe precisava ser eficiente. No entanto, o roteiro era tão bem elaborado que muitas vezes parecia uma improvisação.
“Quando a escrita é tão boa, você pensa: ‘Isso já parece muito leve, livre e divertido’”, explicou. A improvisação era incentivada, desde que contribuísse para o avanço da história, mantendo o ritmo frenético da série.
Preparar-se para o papel exigiu uma abordagem multifacetada de Patty Guggenheim. Ela consumiu todo o material disponível, desde a interpretação de Neve Campbell na primeira temporada até a essência da personagem nos videogames. Guggenheim entendeu que sua Raven precisava ser distinta, mas fiel à fonte original.
“Eu assisti à primeira temporada e amei a Neve. Eu pensei: ‘Ok, bem, eu não posso… somos humanos diferentes e pessoas diferentes’”, observou.
Após conversar com o criador Michael Jonathan Smith, ela focou na versão do jogo – “profunda, sombria, mal-humorada… ela odeia os pais dela. Ela quer matá-los em seguida”.
Guggenheim mergulhou na iconografia de Raven, que “compra na Hot Topic, tem seu boneco de vodu e suas cartas de tarô”. A atriz até trouxe seu próprio cristal de obsidiana de Raven para o set.
A imersão de Patty Guggenheim na persona de Raven Twisted Metal não foi apenas um trabalho de atuação, mas uma jornada pessoal de conexão com um universo que ela admira.
Quando questionada sobre o veículo que escolheria para o apocalipse de Twisted Metal, sua resposta revelou seu espírito brincalhão e prático: uma limusine Hummer com hidromassagem na parte de trás, adaptada com painéis solares para energia, mostrando uma astúcia digna da própria Raven.
Essa dedicação e a profundidade de sua pesquisa prometem trazer uma interpretação inesquecível para uma das personagens mais enigmáticas de Twisted Metal, elevando a aposta para os fãs.