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Por que TRON 4 não deve acontecer após o desempenho de Ares

Descubra os motivos pelos quais uma sequência de TRON, como TRON 4, pode não acontecer, considerando o desempenho de Ares e o futuro da franquia.

O futuro da franquia TRON parece incerto após a recepção mista e o desempenho abaixo do esperado de TRON: Ares nas bilheterias. Lançado com a expectativa de reviver a saga, o filme enfrentou críticas divididas e não alcançou o sucesso financeiro almejado, o que levanta dúvidas sobre a viabilidade de uma nova sequência.

TRON: Ares se destaca como um filme independente

Diferente de TRON: Legacy, que serviu como uma continuação direta do filme de 1982, TRON: Ares apresenta uma narrativa mais autônoma. A trama introduz novos personagens e tecnologias que pouco se conectam com o universo estabelecido da franquia. A aparição de Kevin Flynn (Jeff Bridges) é um dos poucos elos com o passado, mas a história central poderia existir independentemente da saga TRON, o que não é ideal para a expansão de uma franquia.

Jared Leto em seu traje tecnológico em TRON: Ares.

Apesar de conter uma história interessante sobre autonomia e sacrifício, Ares parece prejudicado pela necessidade de se encaixar em uma linha do tempo pré-existente, o que limita seu potencial como um filme de ficção científica totalmente original.

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O diretor Joseph Kosinski tem outros projetos

Joseph Kosinski, o aclamado diretor de TRON: Legacy, é peça-chave para o estilo visual e a ambição da franquia. No entanto, sua agenda atual torna seu retorno para um possível TRON 4 improvável. Kosinski está envolvido na produção de Top Gun 3 e em um reboot de Miami Vice, o que o impossibilita de se dedicar a um novo projeto de TRON em um futuro próximo.

Garrett Hedlund como Sam em TRON: Legacy.

TRON nunca foi um grande sucesso de bilheteria

A franquia TRON, apesar de cultuada, nunca foi um gigante nas bilheterias. Nem TRON: Legacy nem TRON: Ares conseguiram um impacto financeiro significativo globalmente. Ares, em particular, arrecadou cerca de US$ 33 milhões em sua semana de estreia, US$ 10 milhões a menos do que o projetado e um valor consideravelmente inferior aos US$ 172 milhões de Legacy em toda a sua carreira.

O alto custo de produção e marketing de Ares, somado à bilheteria modesta, sugere que a Disney pode ter prejuízos consideráveis. Continuar a franquia com TRON 4 representaria um risco financeiro elevado, especialmente considerando o potencial de outras propriedades da Disney.

Greta Lee como Eve em TRON: Ares.

A ausência de Jeff Bridges é sentida

Um dos pilares da franquia é Jeff Bridges, que interpretou Kevin Flynn em ambos os filmes anteriores. Em TRON: Ares, sua participação foi limitada a uma breve aparição, e sua ausência é notada. A falta de um protagonista carismático e com profundidade, como Flynn, torna difícil para o público se conectar com os novos personagens, como o interpretado por Jared Leto, que tem sido alvo de discussões sobre sua adequação ao papel.

Embora o final de Ares sugira uma conexão futura entre Ares e Quorra (Olivia Wilde), os personagens atuais carecem do apelo de Kevin Flynn, o que representa um obstáculo para o desenvolvimento de novas histórias.

TRON se beneficia de longos intervalos

A história da franquia TRON é marcada por longos intervalos entre os filmes: 28 anos entre o original de 1982 e Legacy (2010), e mais 15 anos até Ares (2025). Esse padrão sugere que os filmes da saga tendem a ser lançados quando há uma relevância cultural ou tecnológica específica a ser explorada, como a cultura de tecnologia nos anos 80, o boom dos videogames nos anos 2000, e agora, a inteligência artificial.

Jeff Bridges como Flynn em TRON: Legacy.

Criar um TRON 4 apenas para dar continuidade à franquia quebraria essa dinâmica e poderia prejudicar a imagem de relevância que os filmes buscaram construir. Uma nova sequência poderia funcionar, mas apenas daqui a muitos anos, com avanços tecnológicos que justifiquem sua existência.

O futuro de TRON é incerto

O final de TRON: Ares deixa pontas soltas, como a permanência de Julian Dillinger (Evan Peters) no Grid, que poderiam indicar uma continuação. No entanto, essas sugestões parecem artificiais e sem um propósito claro para o desenvolvimento da trama.

Jared Leto em um traje luminoso em TRON: Ares.

Com o personagem Ares perdendo seu código de imortalidade, seu potencial como protagonista principal em uma nova história se torna questionável. Sem um caminho claro e convincente, a continuação da saga parece forçada.

Disney possui franquias mais promissoras

Embora TRON seja uma franquia querida da Disney, outras propriedades da empresa, como Marvel e Star Wars, geram um entusiasmo e retorno financeiro muito maiores. Além disso, a Disney tem outros projetos em desenvolvimento, como sequências de National Treasure, Princess Diaries e Sister Act, que podem ter prioridade.

Evan Peters como Julian Dillinger em TRON: Ares.

Investir pesadamente em TRON 4 seria uma distração de projetos com maior potencial de sucesso e fidelidade dos fãs. A Disney precisa focar seus recursos onde o público demonstra maior interesse e onde o retorno financeiro é mais garantido.

Elenco de O Tesouro Perdido em National Treasure.

Considerando o desempenho de TRON: Ares, a falta de um diretor confirmado e o foco da Disney em outras franquias, a probabilidade de um TRON 4 se concretizar é baixa. A saga pode se beneficiar de um novo hiato prolongado, aguardando um momento mais oportuno para revisitar o Grid, se é que isso acontecerá.

Fonte: ScreenRant

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