Troll 2: Falta de Profundidade Prejudica Sequência da Netflix

Troll 2, novo filme da Netflix, sofre com a falta de profundidade em sua trama humana, um problema comum em filmes de kaiju. Saiba mais.

A sequência Troll 2, lançada pela Netflix, não consegue superar um problema comum que afeta o gênero de filmes de monstros gigantes (kaiju). Embora o filme ofereça ação com criaturas, a falta de profundidade na trama humana o impede de se tornar uma experiência cinematográfica mais envolvente.

troll 2
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godzilla swimming through the ocean in godzilla minus one
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O primeiro filme, Troll, de 2022, foi um sucesso surpresa na Netflix, levando à rápida aprovação de uma sequência. A combinação de folclore escandinavo com ação de monstros gigantes trouxe algo novo ao gênero saturado.

A Trama Humana em Troll 2

Assim como em quase todos os filmes de monstros gigantes da história, a linha narrativa humana em Troll 2 é o ponto mais fraco. Embora a franquia Troll se destaque pela originalidade, a superficialidade dos personagens humanos se torna mais evidente na sequência.

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O primeiro Troll conseguiu se sustentar com personagens humanos pouco desenvolvidos, mas Troll 2 é prejudicado por eles. A diversão de assistir aos trolls causando destruição diminui sem um suporte narrativo forte. A conexão de Nora com os trolls parece mais uma conveniência do que um desenvolvimento orgânico, e ela não evolui na sequência.

Lições de Godzilla Minus One para Troll 3

Apesar de a mitologia de Troll ser baseada no folclore norueguês, as falhas do filme são importadas de séries populares de kaiju, como Godzilla. Em muitos desses filmes clássicos, os personagens humanos servem apenas como pano de fundo para as batalhas.

Filmes como Godzilla Minus One (2023) demonstram que é possível criar histórias envolventes com personagens humanos que possuem profundidade e cujas conexões com os monstros são intrínsecas à trama. Essa abordagem deu mais peso às cenas de ação e construiu a narrativa de forma coesa.

Para Troll 3, a narrativa humana não precisa ser revolucionária, mas deve impulsionar a ação. A franquia Troll tem a oportunidade de explorar sua conexão com a história norueguesa para tornar a trama humana significativa, em vez de depender de conveniências e clichês.

Fonte: ScreenRant

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