The Walking Dead: Norman Reedus e equipe celebram conexão com fãs

A base de fãs é o coração de toda série de televisão. Não importa se são poucas ou muitas temporadas, um público fiel se mantém dedicado aos seus personagens favoritos até o fim. No caso de The Walking Dead, já se passaram 15 anos desde a estreia da série principal, e o fandom continua presente, explorando novas direções com spin-offs.

Em um evento recente em Nova York, figuras importantes da franquia de The Walking Dead compartilharam momentos marcantes de sua trajetória. Greg Nicotero, produtor executivo e diretor, responsável pelos efeitos de maquiagem especial, destacou a importância das convenções de fãs logo no início da série. “Quando estávamos filmando a série principal, em julho, e já filmávamos há alguns meses, ir a San Diego nos revigorou muito porque o amor que recebemos dos fãs, o comprometimento e a lealdade, nos deram o ânimo para voltar e terminar”, declarou Nicotero.

Norman Reedus, estrela de The Walking Dead: Daryl Dixon, comparou a recepção em uma convenção recente em Málaga à época dos Beatles. “Acabamos de fazer uma em Málaga, a primeira Comic-Con, San Diego/Málaga, e estava lotada. Parecia os Beatles. Quero dizer, do ponto em que você olha, da esquerda para a direita”, descreveu Reedus. O showrunner David Zabel complementou, informando que cerca de 3.500 pessoas compareceram, e outras 700 foram impedidas de entrar.

Reedus também relembrou a estreia da 6ª temporada da série original em 2015, onde entrou no Madison Square Garden de moto. “Sempre recebemos muito carinho nas Comic-Cons. Mas aquele evento no Madison Square Garden, quando eu cheguei de moto, fiquei apavorado”, confessou. Ele detalhou um momento de tensão por causa da chuva e a necessidade de cuidado ao atravessar pedaços de papelão molhado para não cair.

“Eu estava tremendo. Estava tão nervoso que ia cair… Sempre tivemos casa cheia. Temos fãs e pessoas muito boas. Eles são definitivamente parte de nós.”

O sucesso duradouro de The Walking Dead é atribuído à escrita, ao elenco e às performances dos atores, que cativam os fãs. David Zabel compartilhou um momento pessoal tocante: “Último ano em Nova York, acabamos de exibir uma parte de um episódio em que Isabelle, a personagem interpretada por Clémence Poésy, morreu, e este rapaz veio até mim – ele tinha uns 22 anos. Ele estava segurando todo tipo de The Walking Dead e Daryl Dixon swag e chorando, e disse: ‘O Daryl nunca vai ser feliz? Quando o Daryl vai ser feliz?'”

Para Scott M. Gimple, Chief Content Officer do universo The Walking Dead, a conexão com os fãs é o que torna seu trabalho gratificante. “A coisa que mais me marcou, na verdade, é que, antes de eu ser showrunner da série, eu era produtor-roteirista. Eu não sei qual era o meu cargo. Honestamente, eu não sei. Mas era a 2ª temporada, lembro disso, e eu estava sentado na plateia para o painel da 2ª temporada de The Walking Dead, e pensei: ‘Cara, eu trabalho nesta série’. Eu era fã da série na primeira temporada”, contou.

Fonte: Collider