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The Twits: Animação da Netflix entrega humor ácido e crítico

Análise de The Twits: animação da Netflix baseada em Roald Dahl, que combina humor escatológico com crítica social e temas de empatia.

A nova adaptação animada de Roald Dahl, The Twits, dirigida por Phil Johnston, apresenta uma narrativa envolvente que mistura humor ácido e temas de forte crítica social. A história acompanha Credenza (Margo Martindale) e Jim (Johnny Vegas), um casal de golpistas que exploram a sociedade em tempos de crise econômica. Eles prometem prosperidade, ignoram danos ambientais e até se candidatam a cargos políticos, com a promessa de tornar a cidade novamente divertida.

Crítica Social e Humor Peculiar

Apesar de ter paralelos com a realidade, o filme se apresenta como uma história dentro de outra, introduzida por um pequeno inseto que pede narrativas complexas com “temas de alta sociedade e humor escatológico”. Essa demanda é atendida pela animação, que aborda a força da empatia contra o mal de forma acessível, temperada por diversas piadas de pum. Em um debate político, os Twits alegam que seus roubos beneficiaram os cidadãos, e em seguida, fazem o traseiro do prefeito explodir com um bolo envenenado, exemplificando a mistura de sofisticação e escatologia.

Credenza e Jim Twit em cena de The Twits.
Credenza e Jim Twit representam o lado cômico e sombrio da ganância.

A heroína desta história caótica é Beesha Balti (Maitreyi Ramakrishnan), uma órfã de 12 anos que acredita no retorno de seus pais e na capacidade de derrubar pessoas poderosas. Ela promete levar seu amigo Busby Mulch (Ryan Anderson Lopez) à Twitlandia, um parque temático bizarro criado pelos Twits. O parque, que é a única coisa que Credenza e Jim amam além de suas pegadinhas, inclui atrações como o Tilt-A-Pottie e um Bounce Pit com colchões infestados de insetos. No entanto, o local é condenado pela cidade por ser perigoso e malcheiroso.

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A Luta pela Sobrevivência e os Muggle-Wumps

Em retaliação, os Twits roubam um caminhão de cachorro-quente radioativo e espalham seu conteúdo pela cidade, impedindo a adoção de Busby. Ao investigarem, Beesha e Busby descobrem a casa dos Twits, que se assemelha à casa do filme O Massacre da Serra Elétrica, e um cativeiro com animais mágicos chamados Muggle-Wumps. A matriarca dos Muggle-Wumps, Mary (Natalie Portman), revela que eles são mantidos ali para ter suas lágrimas extraídas e alimentar o parque. Embora os Twits sejam presos, a exposição midiática acaba glorificando-os, alimentando sua ambição de transformar Triperot na “capital mundial da diversão”.

Pôster oficial do filme The Twits.
O pôster de The Twits antecipa a aventura excêntrica e colorida.

A partir daí, inicia-se uma guerra de pegadinhas entre os Twits e o orfanato, agora protetor dos Muggle-Wumps. O Sr. Napkin (Johnston) lidera o orfanato, enquanto os Twits usam seus seguidores para combater as crianças. Apesar de algumas partes posteriores do filme serem arrastadas e focadas em um jogo de “olho por olho”, a atuação vocal é notavelmente expressiva, e a animação, que lembra o trabalho da Aardman, apresenta um design de personagens vibrante e humor absurdo que o torna um possível destaque entre os filmes de terror para crianças.

Empatia e Realismo em The Twits

A mensagem final de The Twits transcende um simples final feliz com empatia. Advertindo Beesha que “o ódio é fácil”, a história sugere que o verdadeiro desafio não é se corromper pelos opressores, mas manter a própria integridade. É uma reflexão inteligente sobre resiliência e a persistência do idealismo em um mundo cínico, onde até mesmo uma boa piada de pum pode ser um ponto alto da comédia.

Fonte: ScreenRant

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