Dark Mode Light Mode

The Substance: Teoria de fã sugere que o filme acontece na mente de Elizabeth

Teoria de fã sugere que o perturbador filme de terror The Substance se passa inteiramente na mente da protagonista, Elizabeth.

The Substance, um dos filmes de terror mais intrigantes da atualidade, ganhou uma nova camada de complexidade com uma teoria de fã que sugere que toda a trama se desenrola na mente da protagonista. Estrelado por Demi Moore como uma atriz envelhecida que busca rejuvenescer através de uma misteriosa droga, o filme é um comentário afiado sobre o sexismo e o etarismo em Hollywood.

Uma abordagem de horror corporal

Em vez de sustos convencionais, The Substance aposta no horror corporal, combinando efeitos especiais perturbadores com um estilo visual marcante. Essa abordagem, que utiliza o horror como metáfora, tem sido uma tendência no cinema moderno, mas The Substance leva a exploração de suas ideias ao limite.

Demi Moore como Elisabeth Sparkle em The Substance, usando um vestido de veludo.
Demi Moore em uma cena de The Substance.

O filme tem gerado muitas discussões e teorias sobre seu significado, e uma em particular, surgida no Reddit, sugere que toda a experiência da protagonista, Elizabeth, com a droga pode ter sido um delírio. A teoria propõe que, após a primeira dose, Elizabeth desmaiou, possivelmente batendo a cabeça, e o restante do filme seria um pesadelo vívido.

Publicidade

Evidências na trama

Segundo a teoria, as ansiedades de Elizabeth influenciariam a narrativa de seu sonho, onde ela teria consciência de sua substituição, o que alteraria o desenrolar dos eventos. O usuário aponta que a forma como o processo de obtenção da droga é retratado, quase como um golpe, e o marketing voltado para pessoas desesperadas, reforçam a ideia de uma substância ilícita e não uma cura milagrosa.

Margaret Qualley como Sue em The Substance, brindando com um copo de whisky.
Margaret Qualley interpreta Sue em The Substance.

Um ponto que corrobora essa hipótese é a interação entre Sue e Elizabeth, que em certos momentos parecem estar acordadas simultaneamente, algo que não se encaixaria nas regras estabelecidas pelo filme para o funcionamento da droga, sugerindo um estado onírico. A separação das duas personalidades, que deveriam ser a mesma pessoa, pode ser vista como evidência da teoria, embora deixe algumas pontas soltas sobre a consciência de Sue sobre os planos.

Impacto dos temas

Apesar de alterar a realidade do filme, a teoria não diminui o impacto das mensagens centrais de The Substance. A história, focada na experiência interna de Elizabeth, continua a explorar temas de envelhecimento e sexismo, mesmo dentro de um contexto de pesadelo. Se os pesadelos de Elizabeth são perturbadores, isso revela mais sobre seus medos e desejos internos do que qualquer cena específica.

A jovem Sue, na narrativa onírica, poderia representar a juventude que Elizabeth almeja, uma manifestação de seus desejos e de uma juventude que não poderia existir na realidade. Essa dualidade enriquece a análise do personagem.

A teoria prejudicaria o filme?

Embora a teoria não comprometa a mensagem profunda do filme, muitos argumentam que ela tornaria The Substance um filme de terror menos eficaz. O horror corporal, para ser realmente aterrorizante, necessita de um mínimo de plausibilidade. Se toda a jornada de Elizabeth for apenas um sonho, o clímax chocante perde parte de sua força e se transforma em uma farsa.

O final bombástico é o clímax da narrativa, mas sem sua realidade, a experiência se descaracteriza, removendo o fator de choque que o torna memorável.

Fonte: ScreenRant

Add a comment Add a comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Previous Post

A Longa Caminhada: Adaptação de Stephen King ganha data de lançamento digital

Next Post

Clair Obscur: Expedition 33 ainda guarda segredos não descobertos

Publicidade