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The Running Man: Stephen King aprova remake fiel ao livro

Stephen King elogia o remake fiel de The Running Man, comparando-o a Duro de Matar e destacando a fidelidade ao romance distópico.

O ano de 2025 tem sido marcante para Stephen King, com diversas adaptações de suas obras ganhando destaque nos cinemas. Projetos como “The Monkey”, “The Life of Chuck” e “The Long Walk” foram lançados com aclamação crítica. A expectativa agora se volta para a expansão do universo de seu icônico romance IT com a série prequela “Welcome to Derry”. Em meio a esses lançamentos, um clássico distópico do autor ganha nova vida com uma adaptação fiel de The Running Man, prometendo uma experiência distinta de sua conhecida versão cinematográfica.

O próprio King já assistiu a The Running Man e expressou seu entusiasmo nas redes sociais. “Eu vi e é fantástico”, declarou King em sua conta no X. “‘Duro de Matar’ para os nossos tempos. Uma adrenalina bipartidária”. Este é um elogio extremamente alto, considerando que “Duro de Matar” é amplamente considerado um dos maiores e mais influentes filmes de ação já feitos.

O endosso de King tem um peso significativo, pois ele notoriamente não hesita em criticar adaptações de suas obras. Um exemplo famoso é sua aversão à versão de Stanley Kubrick para “O Iluminado”. Portanto, a empolgação do autor é um claro indicativo de que a nova abordagem para The Running Man capturou com sucesso o espírito de sua visão original.

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A Adaptação de 1987 vs. o Novo ‘The Running Man’

Para a maioria do público, o nome The Running Man evoca o filme de ação e ficção científica de 1987, estrelado por Arnold Schwarzenegger. Esse filme, com sua estética de game show exagerada e frases de efeito memoráveis, tornou-se um clássico cult. No entanto, foi uma adaptação notoriamente distante do material original, um ponto de discórdia para King e seus leitores.

O filme de Schwarzenegger transformou a história em um veículo para seu astro, focando em um herói injustamente condenado forçado a lutar contra gladiadores extravagantes em uma arena controlada. A próxima versão, dirigida por Edgar Wright, busca corrigir isso, oferecendo uma reinterpretação muito mais fiel ao romance de King.

Fidelidade ao Romance Distópico de King

O romance original de 1982, escrito sob o pseudônimo de Richard Bachman, é uma obra muito mais sombria e crua. Seu protagonista, Ben Richards (interpretado por Glen Powell no novo filme), não é um super policial incriminado, mas um homem empobrecido e desesperado vivendo em um futuro distópico e totalitário. Sua motivação não é a liberdade, mas a sobrevivência e a esperança de ganhar dinheiro suficiente para comprar medicamentos para sua filha gravemente doente.

O jogo em si também é fundamentalmente diferente. Em vez de uma partida televisiva de gladiadores, a versão do romance de “The Running Man” é uma caçada global de um mês, onde o participante é declarado inimigo do estado e caçado por todos. A nova adaptação seguirá de perto essa premissa sombria, restaurando os temas centrais do romance sobre manipulação da mídia, desespero econômico e guerra de classes. O próprio Wright deixou claro que seu filme não é um remake do longa de 1987, mas uma nova adaptação do livro, uma decisão totalmente apoiada por King.

The Running Man tem lançamento previsto para 14 de novembro de 2025.

Fonte: ComicBook.com

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