The Conjuring: Last Rites marca o fim de uma era, mas não com o estrondo esperado pelos fãs de terror. O filme, embora carinhosamente construído, peca em sustos genuínos, deixando o público com um sentimento mais nostálgico do que assustado.

A Família Warren e Seus Últimos Ritos
O longa acompanha Ed e Lorraine Warren em mais uma investigação paranormal, desta vez lidando com uma entidade sinistra. A narrativa se concentra no relacionamento do casal, explorando suas vidas pessoais e sua profunda fé, aspectos que sempre estiveram presentes na franquia The Conjuring. No entanto, este foco em seus laços afetivos desvia um pouco da intensidade esperada em um filme de terror. A trama se desenvolve de forma lenta, com diversos momentos de tensão que, na maioria das vezes, não se concretizam em sustos reais, o que pode desapontar os fãs.
Comparação com Filmes Anteriores da Franquia
Em comparação com outros filmes da franquia The Conjuring, como Annabelle e Invocação do Mal 2, Last Rites demonstra uma abordagem diferente. O foco não está tanto nos sustos repentinos, mas sim em uma construção mais lenta e dramática. Enquanto os filmes anteriores se destacavam pela tensão e pelos jumpscares, este entrega uma atmosfera mais contemplativa, que funciona como uma espécie de retrospectiva para os personagens principais. Muitos fãs da série podem sentir falta das sequências de terror mais explosivas.
Um Adeus Sentimental para os Warren
Apesar das críticas quanto aos aspectos de terror, The Conjuring: Last Rites cumpre seu papel ao oferecer uma homenagem à trajetória de Ed e Lorraine Warren. A narrativa presta uma homenagem ao legado do casal, que marcou a franquia de terror por anos. A química entre os atores principais é palpável, adicionando um valor sentimental ao longa. No entanto, a experiência, como um todo, pode deixar a desejar para quem procura apenas sustos.