O futuro do Universo DC de James Gunn está se tornando cada vez mais claro e cheio de expectativas. Após o burburinho em torno do novo filme do Superman, previsto para 2025, o próprio Gunn está imerso na escrita do próximo capítulo da “Saga Superman”, que ele também planeja dirigir. Embora os detalhes sejam escassos, sabemos que o Homem de Aço e sua prima, Supergirl, desempenharão papéis cruciais, especialmente com a estreia do filme solo da Supergirl em 2026.
Diferente de sua contraparte, a Supergirl do DCU será uma personagem complexa, buscando um planeta para extravasar enquanto lida com o luto profundo por ter perdido tudo em Krypton. No entanto, uma teoria sugere uma reviravolta ainda maior ligada à origem de Superman, algo que pode abalar o herói em suas fundações. A controvérsia central do novo DCU gira em torno da mensagem de origem de Kal-El.
No filme de 2025, o plano de Lex Luthor leva-o à Fortaleza da Solidão, onde ele intercepta uma mensagem holográfica dos pais de Superman, Jor-El e Lara Lor-Van. A primeira parte é benevolente, instruindo Kal-El a ajudar um planeta necessitado. Contudo, Luthor descobre a segunda metade do vídeo, que revela uma intenção sombria: os pais de Superman supostamente o enviaram para conquistar a humanidade e forçar mulheres do planeta a procriarem com ele.
Essa revelação polêmica, que contraria tudo o que se conhece sobre Jor-El, tem gerado debates acalorados entre os fãs, questionando até mesmo a inação da Supergirl em revelar a verdade ao primo. Mas e se a verdade fosse ainda mais profunda e impactante. Acredita-se que a versão de Jor-El que a Supergirl conhecia e amava pode não ser a mesma da mensagem sinistra.
Uma teoria audaciosa sugere que o verdadeiro Jor-El poderia aparecer, talvez após escapar da Zona Fantasma, incentivando seu filho a abraçar um destino heroico. No entanto, a grande reviravolta viria ao descobrir que este “Jor-El” é, na verdade, o General Zod, que se fez passar pelo pai de Superman para garantir que sua visão extremista de Krypton sobrevivesse através de Kal-El. Essa manobra chacoalharia o Homem de Aço pela segunda vez, permitindo que ele, finalmente, abrace sua “dupla cidadania” — uma mensagem crucial sobre identidade e pertencimento na sociedade atual.
Iniciar o Superman DCU com uma Krypton que o herói deseje esquecer cria uma narrativa problemática, sugerindo que ser de dois mundos significa escolher um em detrimento do outro. Inúmeras pessoas lidam com crises de identidade, e o Superman tradicionalmente oferece alívio ao demonstrar como é possível abraçar todas as facetas do próprio ser. A não ser que o DCU decida substituir o “Jor-El vilão” por Zod, há um risco considerável de alienar uma parcela significativa da base de fãs.
Ao corrigir essa rota, Gunn e sua equipe poderiam explorar a cultura kryptoniana em sua totalidade, com seus aspectos bons e ruins, permitindo que Superman e Supergirl escolham quais legados levar de seu planeta natal. Um bônus adicional dessa abordagem seria a possibilidade de ter Bradley Cooper, que supostamente interpretou Jor-El no filme de 2025, assumindo o papel de General Zod. Embora sua participação como Jor-El tenha sido bem-vinda, a teoria sugere que seu talento pode ter sido subutilizado em um papel menor.
Transformar seu personagem em Zod permitiria que Cooper se soltasse como um vilão implacável, determinado a ver seu sonho para Krypton realizado a qualquer custo. A decisão final está nas mãos de James Gunn, mas ele não deveria se sentir obrigado a manter uma escolha inicial se uma alternativa narrativa mais rica e impactante surgir. Essa teoria de Zod disfarçado como Jor-El mudaria radicalmente o Universo DC para você.
Como essa reviravolta impactaria a jornada de identidade do Superman. Compartilhe suas opiniões nos comentários abaixo.