Star Wars: The Acolyte cena brutal foi um dos tópicos mais comentados após a revelação de seu corte. A série, ambientada cerca de um século antes dos eventos de “Star Wars: A Ameaça Fantasma”, no auge da era da Alta República, capturou a atenção dos fãs com sua premissa de investigação Jedi sobre uma série de crimes. Contudo, foi a performance de Manny Jacinto como Qimir, também conhecido como o Estranho, que realmente se destacou, especialmente na intensa sequência de ação do Episódio 5, intitulado “Noite”.
Agora, Jacinto revelou que essa cena icônica poderia ter sido ainda mais chocante. Durante sua participação na Denver Fan Expo, o ator detalhou uma versão significativamente mais violenta da luta de Qimir contra um grupo de Jedi. Segundo Jacinto (via Screen Rant), a intenção era mostrar o quão implacável Qimir poderia ser.
“Star Wars sempre foi PG, mas você quer encontrar alguns aspectos brutais nessas lutas”, disse ele. “Houve um momento, eu acho, em que eu simplesmente peguei um Jedi e continuei batendo a cabeça dele em uma rocha, porque queríamos mostrar o quão brutal esse cara podia ser, sem remorso algum. ” A cena foi alterada para se adequar a uma classificação mais familiar, o que levanta a questão: deveria ter sido cortada.
Narrativamente, a série se distanciou da Saga Skywalker principal, mas parecia lançar as bases para a emergência dos Sith, preparando o terreno para as Guerras Clônicas. O final, inclusive, apresentou um cameo de Darth Plagueis, uma provocação que, infelizmente, não terá seguimento, dado que a Lucasfilm decidiu pelo cancelamento de The Acolyte. A notícia do fim prematuro da série pegou muitos de surpresa, especialmente o elenco.
Desde o anúncio do cancelamento, Manny Jacinto tem sido bastante vocal sobre sua experiência e o futuro da produção. Ele chegou a declarar que conseguir uma segunda temporada se tornou o objetivo de sua vida, revelando que a showrunner Leslye Headland tinha um plano ambicioso para três temporadas. “Tínhamos muito mais a explorar”, lamentou o ator, expressando o desejo de ver a história de The Acolyte cena brutal e seus mistérios desvendados.
Curiosamente, a Disney e a Lucasfilm não são estranhas a momentos de brutalidade na franquia Star Wars. Exemplos notórios incluem a infame cena em “Star Wars: Obi-Wan Kenobi”, onde Darth Vader quebra o pescoço de uma criança, ou o massacre no corredor em “Rogue One: Uma História Star Wars”, que se assemelha a um filme de terror. Além disso, séries como “Andor” demonstraram a disposição em expandir os limites de temas maduros.
Diante disso, uma representação mais impiedosa de Qimir não seria algo incomum para a franquia. De fato, a luta de Qimir contra os Jedi poderia ter sido ainda mais memorável se o momento do esmagamento da cabeça tivesse permanecido. A equipe criativa poderia ter encontrado uma forma de manter a cena dentro dos limites PG/PG-13, talvez limitando a quantidade de sangue, enquanto ainda transmitia a mensagem principal.
Essa escolha não seria apenas para choque, mas serviria a um propósito narrativo maior, aprofundando o caráter de Qimir e demonstrando sua verdadeira capacidade. Embora o produto final tenha dado ao público uma boa ideia do poder de Qimir, a brutalidade original teria se destacado de forma única. Os fãs já viram muitos vilões de Star Wars matarem pessoas e desmembrarem heróis com sabres de luz; o plano original para Qimir seria diferente de tudo o que se viu antes, consolidando seu status como um antagonista imprevisível e verdadeiramente vicioso.
A ausência dessa The Acolyte cena brutal deixa uma lacuna na representação da ascensão sombria dos Sith.