A saga Star Wars sempre explorou a complexa mitologia dos Sith, e um dos pilares dessa história é a Regra dos Dois. Essa doutrina, que estabelece que deve haver apenas dois Lordes Sith de cada vez – um Mestre e um aprendiz – foi criada para evitar a autodestruição que assolava a Ordem Sith em eras passadas.
A Origem da Regra dos Dois
Criada por Darth Bane, a Regra dos Dois visava garantir a sobrevivência e o crescimento do poder Sith, concentrando o conhecimento e a força em apenas dois indivíduos. Isso permitia que o aprendiz pudesse absorver todo o poder de seu mestre e, em seguida, superar-lo, garantindo a evolução contínua da Ordem.
Palpatine e o Desejo por Anakin Skywalker
A busca implacável de Palpatine por Anakin Skywalker, o Escolhido da Força, é um dos pontos centrais da trilogia prequela. Palpatine via em Anakin o potencial para um poder sem precedentes, alguém que poderia não apenas superar a Regra dos Dois, mas talvez até mesmo transcender a própria natureza dos Sith. Acreditava-se que Anakin poderia trazer ordem à galáxia através de sua força, um objetivo que Palpatine distorceu para seus próprios fins.
A profecia do Escolhido, que previa um ser capaz de usar a Força para trazer equilíbrio, foi interpretada por Palpatine como uma oportunidade de ouro. Ele manipulou Anakin, explorando seus medos e desejos, para levá-lo ao Lado Sombrio e, assim, consolidar seu próprio poder e a supremacia Sith.
O Legado da Regra dos Dois
A Regra dos Dois, embora tenha garantido a sobrevivência dos Sith por milênios, também carregava em si o germe de sua própria destruição. A constante rivalidade e a necessidade de superação entre mestre e aprendiz criavam um ciclo de violência e traição. No entanto, a ascensão de Palpatine e sua manipulação de Anakin representaram um ponto de inflexão, onde a busca por poder absoluto quase levou à extinção da Ordem, mas paradoxalmente, a fortaleceu sob seu comando.
Fonte: ComicBook.com