A Lucasfilm prepara uma nova trilogia de Star Wars, descrita pela presidente Kathleen Kennedy como a mais importante produção da saga no momento. Essa nova saga visa reinventar a franquia, afastando-se da nostalgia e introduzindo elementos inéditos para o futuro.




George Lucas, criador de Star Wars, expressou descontentamento com Star Wars: The Force Awakens por sua dependência da nostalgia, algo que Bob Iger, CEO da Disney na época, justificou como uma estratégia para garantir a aceitação dos fãs. Agora, mais de uma década depois, a saga se prepara para um novo capítulo cinematográfico.
Simon Kinberg Lidera a Nova Era de Star Wars
O roteirista Simon Kinberg, conhecido por seu trabalho em filmes dos X-Men, está desenvolvendo uma trilogia completa. Diferentemente das sequências anteriores, a Lucasfilm planeja ter todo o arco narrativo definido antes do início das filmagens. Kathleen Kennedy confirmou que esta será a principal direção para os futuros filmes de Star Wars.
Kennedy descreveu o projeto como “a próxima iteração” e “a nova saga que nos move para o futuro”. Embora não confirmem ser as próximas sequências da saga Skywalker, a expectativa é que tenham um peso semelhante, especialmente com a possibilidade de Daisy Ridley retornar como Rey.
Desafios e Inovações para a Nova Saga
Para ter sucesso, a nova trilogia de Kinberg precisará ser ousada. A repetitiva dinâmica de Jedi contra Sith, como vista no retorno de Palpatine em Star Wars: The Rise of Skywalker, já não é suficiente. Há uma forte demanda por uma nova geração de Jedi, que se distancie da visão original de George Lucas.
A Ordem Jedi, em sua fase prequel, já era retratada como decadente e cega à ascensão dos Sith. Um filme como Star Wars: The Last Jedi sugeriu que os Jedi mais antigos buscavam um equilíbrio, o que poderia incluir a aceitação de ambos os lados da Força.
Implementar mudanças na Ordem Jedi exigirá riscos. O antigo Universo Expandido de Star Wars tentou inovações, como a série de livros New Jedi Order, mas a recepção foi mista, especialmente em relação à conexão com os prequels. A Lucasfilm precisou reajustar o curso na época.
No entanto, uma trilogia de grande sucesso em cinema não permitirá um retorno atrás.
Shawn Levy e Starfighter: Um Prelúdio Necessário
Shawn Levy está dirigindo Starfighter, com lançamento previsto para 2027, ano do aniversário de Star Wars. O filme focará em um piloto interpretado por Ryan Gosling protegendo uma jovem sensível à Força, vivida por Flynn Gray, de forças sombrias.
Starfighter servirá como a primeira introdução à era pós-The Rise of Skywalker, ambientado cinco anos após a conclusão da trilogia de sequências. O símbolo Jedi no logo sugere um possível desfecho com a jovem sendo levada para a Ordem Jedi, com especulações sobre a participação de Daisy Ridley.
Se confirmado, Starfighter funcionará como um prólogo para o evento principal. O objetivo será ambientar o público no estado da galáxia e prepará-los para uma nova fase épica na linha do tempo.
Superando o Legado Imperial
Além de uma nova Ordem Jedi, é crucial que Star Wars avance para além da ameaça do Império. A introdução de novos vilões desafiadores para os heróis é essencial. Por isso, The Mandalorian e Grogu, apesar de seu potencial, não representam a reinvenção ousada que a saga necessita.
A série, por mais empolgante que seja, representa mais do mesmo.
O elenco de Starfighter inclui Matt Smith e Mia Goth como vilões misteriosos que buscam crianças sensíveis à Força. Seus nomes por si só já elevam a expectativa, prometendo antagonistas memoráveis.
Frequentemente, os vilões de Star Wars não sobrevivem à sua estreia. Se Smith e Goth não saírem vivos de Starfighter, eles precisam estabelecer uma tendência para algo mais ousado e fresco, algo que possa dominar uma trilogia inteira.
O futuro de Star Wars, apesar dos desafios, mostra-se promissor. Com dois filmes a caminho nos próximos anos, eles servem como um prelúdio para algo muito maior. Resta aguardar por mais novidades.
Fonte: ScreenRant