Star Wars: Mortis Gods e Abeloth podem mudar tudo no universo

A série Ahsoka introduz os Deuses de Mortis e a ameaça de Abeloth, prometendo expandir drasticamente a mitologia de Star Wars além de Thrawn.

A série Ahsoka, que estreou no Disney+, funcionou como uma sequência direta para Star Wars Rebels, focando no retorno do Grande Almirante Thrawn e na busca por Ezra Bridger. A expectativa para a estreia de Thrawn em live-action, e a promessa de um vilão com inteligência e apoio capazes de unir os remanescentes Imperiais, era imensa. Contudo, à medida que a temporada avançava, um enredo muito mais antigo e cósmico começou a se desenrolar, capaz de ofuscar até mesmo a ameaça de Thrawn: os Deuses de Mortis.

Baylan Skoll e a Busca pelos Deuses de Mortis

A revelação em live-action de uma estátua dos Deuses de Mortis em Peridea, descoberta pelo ex-Jedi Baylan Skoll, sugere que o verdadeiro jogo em Peridea, um planeta em uma galáxia separada onde Thrawn e Ezra estavam presos, não é apenas uma luta por poder político, mas uma busca desesperada por uma força que reside na própria fundação da Força.

A motivação de Baylan Skoll foi a maior surpresa da temporada, mudando a narrativa de uma missão mercenária para uma odisseia cósmica. Sua busca em Peridea não era por motivos estratégicos ou para resgatar Thrawn, mas para aprender mais sobre os Deuses de Mortis: o Pai, o Filho e a Filha. Introduzidos em Star Wars: The Clone Wars, eles são encarnações da Força Viva. O Filho representa o lado sombrio, a Filha o lado luminoso e o Pai, o equilíbrio entre ambos.

Advertisement

Em Ahsoka, Baylan afirma que busca “o começo para o poder… ou a capacidade de quebrar o ciclo”. Com Baylan em pé sobre a mão estendida da estátua do Pai no final da temporada, fica implícito que seu objetivo não é encontrar uma superarma ou um aliado poderoso, mas acessar uma fonte de poder tão fundamental que transcende a luta que definiu Jedi e Sith por milênios. Os Deuses de Mortis são o panteão de Star Wars, e buscá-los é um ato teológico.

A evidência física em Peridea aprofunda o mistério. As estátuas são enormes e quebradas, mas o detalhe mais intrigante é a estátua sem cabeça da Filha. Em The Clone Wars, a Filha sacrificou-se para salvar Ahsoka Tano, simbolicamente passando uma parte do lado luminoso para a Jedi, tornando Ahsoka a encarnação viva do lado luminoso. Desde então, Ahsoka tem sido frequentemente acompanhada por Morai, a coruja mística da Filha, reforçando a “passagem de bastão” simbólica.

A ausência da cabeça da Filha em Ahsoka é um enigma tentador. É apenas dano temporal em um mundo desconhecido, ou um desequilíbrio que se espalhou por galáxias? As implicações são estonteantes, especialmente com Ahsoka agora em Peridea com Baylan. Se Baylan está tentando acessar o poder dos Deuses de Mortis, ele busca reescrever as regras da existência. O objetivo de Thrawn é apenas conquistar uma galáxia; o de Baylan é dominar a própria Força (talvez como o Pai) e parar o ciclo eterno de conflito.

A Introdução da Mãe Redefiniria o Conflito Cósmico

A busca de Baylan pelos Deuses de Mortis abre a porta para uma entidade cujo nome nunca foi mencionado em The Clone Wars, mas cuja presença é central na mitologia de Mortis: a Mãe, também conhecida como Abeloth, a Portadora do Caos. No Universo Expandido (continuidade Legends), a Mãe era originalmente mortal e se tornou a encarnação monstruosa do caos e do desequilíbrio puro. Ela é o oposto da harmonia que o Pai buscava manter, levando-o a prender Abeloth e realocar sua família.

Embora a existência de Abeloth seja atualmente não canônica, as sementes plantadas em Ahsoka tornam sua introdução ao novo cânone não apenas possível, mas talvez inevitável. A estátua da Filha sem cabeça, uma entidade de luz pura, e a busca desesperada de Baylan por um poder supremo para acabar com o ciclo de lutas entre Sith e Jedi podem ser um presságio críptico deste horror cósmico.

Se os Deuses de Mortis podem imbuir mortais como Ahsoka com parte de seu poder/espírito, então a entidade que eles aprisionaram arduamente – a encarnação do caos – também deve ser uma ameaça iminente que pode assumir forma humana.

A busca pelo poder que Baylan foca pode não ser tão simples quanto controlar o equilíbrio entre o lado luminoso e o sombrio, mas sim aproveitar a energia bruta de Abeloth para destruir a própria Força. Sua reintrodução ao cânone de Star Wars transformaria instantaneamente a saga de uma disputa política e militar para uma luta primal e apocalíptica contra um ser metafísico de poder inimaginável.

Essa potencial história sobre os Deuses de Mortis e Abeloth recontextualizaria todo o universo de Star Wars, colocando o conflito da saga Skywalker em um contexto muito maior, mais antigo e mais aterrorizante. As apostas passariam da sobrevivência da Nova República para a sobrevivência literal da realidade e da própria Força. Ao plantar as sementes para os Deuses de Mortis e potencialmente a Mãe, Ahsoka preparou o palco para uma história que não é apenas maior que Thrawn, mas maior que a Guerra Civil Galáctica, prometendo mudar tudo o que pensávamos saber sobre a própria natureza da Força.

https://www.youtube.com/watch?v=8g0e8k-fRhs

https://www.youtube.com/watch?v=xV-Hw_WJ948

https://www.youtube.com/watch?v=k-TfD0a_g9k

Fonte: ComicBook.com

Add a Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Advertisement