Star Trek: Os 8 melhores personagens criados nos filmes

Ao longo das décadas, Star Trek apresentou centenas de personagens inesquecíveis. Embora a franquia seja predominantemente televisiva, seus filmes trouxeram nova escala, emoção e, acima de tudo, personagens que expandiram o universo.

Personagens Marcantes Introduzidos no Cinema

Essas criações cinematográficas expandiram o universo de Trek de maneiras que ainda ressoam hoje. De Klingons que citavam Shakespeare a Vulcanos que buscavam Deus, confira os oito melhores personagens de Star Trek introduzidos nos filmes.

8) Ru’afo (Star Trek: Insurrection, 1998)

Ru’afo, interpretado por F. Murray Abraham, é um dos vilões psicologicamente mais interessantes da franquia. Obcecado por juventude e vingança, ele planeja realocar à força os pacíficos Ba’ku para roubar a energia rejuvenescedora de seu planeta. A performance de Abraham confere ao personagem gravidade e dor, transformando-o em uma figura trágica consumida pela vaidade.

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Embora Star Trek: Insurrection seja considerado um dos filmes mais fracos da saga, Ru’afo possui uma presença marcante. Ele é um antagonista perfeito por ser algo novo e imprevisível para a tripulação do Capitão Picard.

7) Sybok (Star Trek V: The Final Frontier, 1989)

Ignorando a implausível introdução de um irmão de Spock, Sybok (Laurence Luckinbill) é um dos personagens mais intrigantes dos filmes de Star Trek. Um Vulcano que rejeita a lógica em favor das emoções, ele está em uma busca para encontrar Deus. O personagem demonstra compaixão e manipulação, buscando libertar as pessoas da dor emocional enquanto as usa para seus próprios fins.

Apesar dos problemas de produção de Star Trek V: The Final Frontier, Sybok é um ponto alto, um personagem brilhante em um filme mediano. Ele permanece um dos personagens mais subutilizados da história de Star Trek.

6) Dra. Carol Marcus (Star Trek II: The Wrath of Khan, 1982)

Dra. Carol Marcus (Bibi Besch), mãe do filho de Kirk, é uma das personagens mais importantes de Star Trek introduzidas nos filmes. Ela é a criadora do Dispositivo Gênesis e uma mãe dedicada, que criou David todos esses anos. Conciliar a carreira de bióloga molecular com a maternidade solo não deve ter sido fácil.

Sua adição à franquia e seu relacionamento com Kirk adicionam complexidade emocional à história, forçando-o a confrontar seu passado e legado. Seu trabalho mudou a ciência no universo de Star Trek para sempre.

5) Comandante Kruge (Star Trek III: The Search for Spock, 1984)

Com seu cabelo selvagem, rosnado gutural e um forte senso de honra, o Comandante Kruge (Christopher Lloyd) trouxe um novo nível de ameaça aos Klingons, sendo um adversário formidável para a tripulação da Enterprise. Ele não só mata o filho de Kirk, David, mas também consegue destruir a Enterprise e quase derrota Kirk em combate corpo a corpo.

Lloyd deu uma profundidade surpreendente a Kruge, ajudando a redefinir os Klingons como uma cultura de guerreiros movidos por paixão, lealdade e orgulho. Em muitos aspectos, Kruge abriu caminho para tudo o que aprenderíamos sobre a honra e a cultura Klingon posteriormente.

4) Doutora Gillian Taylor (Star Trek IV: The Voyage Home, 1986)

Doutora Gillian Taylor, assistente do Instituto Cetáceo e especialista em biologia marinha, testemunha o futuro da humanidade e o aceita com naturalidade. Mesmo ao ser transportada para a nave Klingon, a Doutora Taylor não hesita.

Ela demonstra ser uma amante dos animais, disposta a arriscar tudo para proteger suas baleias, George e Gracie. Seu relacionamento divertido e flertador com Kirk também é um ponto alto. No final, Taylor decide deixar o século XX para continuar cuidando das baleias em seu novo lar no século XXIII.

3. Saavik (Star Trek II–IV, 1982–1984)

Saavik (Kirstie Alley/Robin Curtis), a jovem e promissora oficial da Frota Estelar Vulcana, causou impacto na franquia. Inteligente, composta e sutilmente desafiadora, ela apresentava uma vulnerabilidade emocional que a tornava mais cativante.

Sob a mentoria de Kirk, ela cresceu como personagem, aprendendo a aceitar seus erros. Sua profundidade emocional e senso moral a tornaram uma das Vulcanas mais pé no chão e relacionáveis em Star Trek. Ela representou um meio-termo entre a lógica Vulcana e a compaixão humana.

2) A Rainha Borg (Star Trek: First Contact, 1996)

Com a introdução da Rainha Borg (Alice Krige), os Borg deixaram de ser uma mente coletiva sem rosto para ter uma representante. Interpretada com uma sensualidade sinistra, ela ofereceu um antagonista mais focado para Picard e sua tripulação.

A performance de Krige transformou os Borg de um horror abstrato em algo perturbadoramente íntimo. Sua voz sedosa e calma arrepiante fazem da Rainha Borg um dos personagens mais inesquecíveis de Star Trek.

1) General Chang (Star Trek VI: The Undiscovered Country, 1991)

O General Chang (Christopher Plummer) é, sem dúvida, um dos vilões mais estilosos de Star Trek. O senhor da guerra Klingon, que cita Shakespeare, estava determinado a sabotar a paz emergente entre Klingons e a Federação, e o interpretou com puro brilhantismo teatral.

Chang não é apenas um adversário digno para Kirk, mas o desafia ideologicamente. Seus monólogos e a recitação de Hamlet em Klingon enquanto atirava torpedos na Enterprise o tornam um vilão verdadeiramente memorável. Plummer fez de Chang o adversário perfeito para a tripulação original.

Fonte: ComicBook.com