A série Sherlock da BBC, apesar de seu sucesso, teve um ponto fraco: o desenvolvimento de Dr. John Watson. Muitos críticos apontaram que a versão de Martin Freeman não explorava o potencial do personagem, que, nos livros de Sir Arthur Conan Doyle, tem uma personalidade mais rica e complexa.





Mas uma versão alternativa, explorada por fãs e alguns analistas, corrige isso. Essa versão foca em mostrar mais da história de Watson, sua experiência militar, suas habilidades e relacionamentos anteriores a Sherlock Holmes. Dessa forma, o personagem ganha profundidade e deixa de ser apenas um ajudante, tornando-se um protagonista complementar essencial.

Essa abordagem enriquece a dinâmica da dupla, explorando melhor a amizade e a confiança entre ambos. Ao invés de focar apenas na inteligência brilhante de Sherlock, a narrativa se torna mais equilibrada, mostrando o trabalho conjunto da dupla como fundamental para resolver os casos.
Ao focar em mostrar a expertise de Watson, a série evita torná-lo um mero coadjuvante. Os casos se beneficiam da perspectiva do médico, que adiciona mais humanidade à história e também auxilia nas investigações de formas que vão além do suporte logístico e emocional.

Entender a experiência militar de Watson, por exemplo, adiciona camadas de profundidade e motivação ao personagem. A série poderia ter mostrado mais de seu passado, suas habilidades em observação e suas experiências em combate.
O que a versão melhorada de Watson entrega
Essa versão alternativa de Watson é uma demonstração de como o desenvolvimento de personagens secundários pode impactar a qualidade geral de uma série. A série da BBC, apesar de seus méritos, poderia ter sido ainda melhor ao explorar o universo e as características do personagem.
Essa percepção não se limita apenas à série Sherlock. Existem muitos exemplos em outras produções de séries e filmes onde os personagens secundários, com mais profundidade, enriquecem a narrativa.
A jornada de Watson, em suas múltiplas versões, serve como um estudo de caso sobre a importância de criar personagens memoráveis, mesmo aqueles que não são o foco central da história. Um bom exemplo é House, que utiliza o personagem secundário de forma magistral.

Analisando a série Sherlock
A série Sherlock, com Benedict Cumberbatch como o icônico detetive e Martin Freeman como seu companheiro, conquistou o público com uma abordagem moderna e cativante do universo criado por Conan Doyle. No entanto, a abordagem da história de Watson é um ponto que pode ser considerado um dos pontos negativos da obra. Ao explorar melhor essa personagem, a série ganharia ainda mais impacto.
Conclusão: potencial inexplorado
Em resumo, enquanto a série Sherlock da BBC é elogiada por sua originalidade, a exploração de Watson deixa a desejar. Uma versão alternativa, mostrando mais da complexidade do personagem, enriquecerá a experiência do espectador. O desenvolvimento de personagens secundários, como Watson, pode elevar significativamente a qualidade de uma série e proporcionar uma narrativa mais profunda e satisfatória.