7 Séries de Fantasia Promissoras Que Falharam Após Pilotos Perfeitos

Descubra 7 séries de fantasia que decepcionaram após capítulos iniciais promissores. De Sleepy Hollow a The Witcher, veja quais apostas falharam.

O gênero de fantasia na TV está repleto de exemplos de séries que começaram com pilotos excepcionais, mas que, com o tempo, perderam seu brilho e potencial. Um episódio inicial forte é crucial para prender a audiência, especialmente em um gênero que depende de construção de mundo, mistério e promessas de grandiosidade.

Sleepy Hollow (2013-2017)

O piloto de Sleepy Hollow em 2013 apresentou uma mistura envolvente de mistério, humor e uma reviravolta inteligente na lenda clássica. A química entre Ichabod Crane (Tom Mison) e a Tenente Abbie Mills (Nicole Beharie) foi instantaneamente cativante, com o conceito de um soldado da Guerra Revolucionária lutando contra ameaças sobrenaturais na América moderna prometendo uma série de sucesso.

Ichabod e Abby na série de TV Sleepy Hollow.
Ichabod e Abby na série de TV Sleepy Hollow.

O episódio de estreia equilibrou atmosfera sombria com momentos emocionantes de personagem e uma mitologia que parecia rivalizar com Supernatural. No entanto, a série perdeu seu charme original a partir da segunda temporada, com a mitologia se tornando caótica e a escrita inconsistente. A saída de Beharie marcou o declínio definitivo, tornando-a um dos casos mais infames de séries que começaram bem, mas falharam.

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The Shannara Chronicles (2016-2017)

The Shannara Chronicles, estreando em 2016, prometia um mundo de fantasia visualmente deslumbrante e de alto risco. Baseada nos romances de Terry Brooks, a série combinava a escala épica de O Senhor dos Anéis com a energia juvenil de Jogos Vorazes. O piloto apresentou protagonistas intrigantes, Wil Ohmsford (Austin Butler), Amberle Elessedil (Poppy Drayton) e Eretria (Ivana Baquero), e uma narrativa de busca clara e envolvente.

Amberle e Wil correndo para a batalha em The Shannara Chronicles.
Amberle e Wil correndo para a batalha em The Shannara Chronicles.

Apesar do potencial para uma saga épica, a série rapidamente caiu em melodramas genéricos de fantasia. O mundo parecia cada vez mais vazio a cada episódio, e o diálogo muitas vezes contrastava com o tom sério. Na segunda temporada, os visuais impressionantes não conseguiam mais disfarçar o quão longe The Shannara Chronicles havia caído de seu início promissor.

Witches Of East End (2013-2014)

A série Witches Of East End iniciou com um piloto confiante e estiloso, que misturava fantasia e drama familiar de maneira cativante. As mulheres Beauchamp – Joanna (Julia Ormond), Ingrid (Rachel Boston), Freya (Jenna Dewan) e Wendy (Mädchen Amick) – formavam um núcleo mágico que prometia uma jornada fascinante, com segredos geracionais, política sobrenatural e romance em um cenário de cidade pequena.

Wendy, Freya e Joanna em The Witches of East End.
Wendy, Freya e Joanna em The Witches of East End.

O piloto estabeleceu uma mistura intrigante de mistério e magia, comparável a Practical Magic misturado com Desperate Housewives. Contudo, a série tornou-se tonalmente desigual e narrativamente dispersa. O que começou como fantasia focada em personagens degenerou em reviravoltas de novela e um lore excessivamente complicado, transformando o que poderia ter sido um sucesso em mais um caso de série com ótimo piloto.

Carnival Row (2019-2023)

O Prime Video apresentou Carnival Row em 2019 com um episódio piloto sombrio, ousado e cheio de atmosfera. O mundo neo-vitoriano com refugiados fae e opressores humanos parecia totalmente realizado, com Rycroft Philostrate (Orlando Bloom) e Vignette Stonemoss (Cara Delevingne) no centro de um mistério envolvente. A estreia prometeu um complexo noir de fantasia que abordava imigração, preconceito e amor proibido.

Vignette Stonemoss e Philo olhando para algo fora de quadro com preocupação em Carnival Row.
Vignette Stonemoss e Philo olhando para algo fora de quadro com preocupação em Carnival Row.

Visualmente deslumbrante, o piloto sugeria um aprofundamento na narrativa. Infelizmente, os episódios posteriores se perderam em ritmo irregular, tom sombrio e subtramas confusas. Embora as atuações fossem fortes, Carnival Row lutou para igualar o equilíbrio de intriga e emoção de seu primeiro episódio, desperdiçando um dos pontos de partida mais promissores do gênero.

Shadow And Bone (2021-2023)

A série Shadow and Bone da Netflix chegou em 2021 com um piloto que transportou os espectadores para o mundo dos Grisha e da Dobra das Sombras. Alina Starkov (Jessie Mei Li) e Mal (Archie Renaux) eram protagonistas cativantes, e a execução visual da Dobra era de tirar o fôlego, correspondendo às expectativas dos fãs dos livros de Leigh Bardugo.

Jesper (Kit Young) conversando com Wylan (Jack Wolfe) em Shadow and Bone.
Jesper (Kit Young) conversando com Wylan (Jack Wolfe) em Shadow and Bone.

O primeiro episódio prometeu uma abordagem de fantasia ao mesmo tempo realista e épica, misturando tensão política com emoção juvenil. No entanto, à medida que a série progredia, a escrita perdeu o foco. Arcos de personagens estagnaram, os riscos diminuíram e a energia daquele primeiro episódio hipnotizante nunca mais retornou, tornando Shadow and Bone mais uma vítima da Netflix de séries com ótimos inícios.

American Gods (2017-2021)

Poucos pilotos de fantasia foram tão impactantes quanto o de American Gods. A estreia de 2017, com Shadow Moon (Ricky Whittle) e o enigmático Sr. Wednesday (Ian McShane), foi surreal, cinematográfica e empolgante. A adaptação de Neil Gaiman por Bryan Fuller e Michael Green demonstrava arte e ambição.

Sr. Wednesday (Ian McShane) dirigindo um carro em American Gods.
Sr. Wednesday (Ian McShane) dirigindo um carro em American Gods.

O tom onírico e a ousada narrativa visual do piloto estabeleceram expectativas altíssimas. A série misturou mitologia com modernidade de forma revolucionária, antecipando um confronto mítico. Tragicamente, a turbulência criativa nos bastidores afetou a produção. Showrunners saíram, tramas se desviaram e o brilho visual diminuiu, fazendo American Gods passar de divino a sem rumo.

The Witcher (2019-Presente)

Quando The Witcher estreou em 2019, seu piloto foi tudo o que os fãs esperavam: sombrio, misterioso e cheio de promessas. Geralt de Rívia (Henry Cavill) foi perfeitamente escalado, e a narrativa não linear do primeiro episódio ofereceu um senso único de intriga, com alta produção e lore rico, sendo comparado a Game of Thrones.

Geralt atacando um aldeão na série de TV The Witcher.
Geralt atacando um aldeão na série de TV The Witcher.

A estreia apresentou Cavill em uma atuação forte, além de introduzir Yennefer (Anya Chalotra) e Ciri (Freya Allan) como peças centrais. Contudo, com o desenrolar das temporadas, a coerência narrativa de The Witcher se desfez. O ritmo tornou-se errático, personagens queridos foram marginalizados e as mudanças de tom ofuscaram seu brilho inicial. A saída de Cavill apenas sublinhou o quão longe a série se distanciou de seu excelente piloto, tornando-se um dos casos mais frustrantes de séries de fantasia modernas com ótimos começos.

Fonte: ScreenRant

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