A nova série de ficção científica da Apple TV+, Pluribus, criada por Vince Gilligan, explora temas de autonomia e solidão em um mundo afetado por um vírus que cria uma mente coletiva. Para os fãs que buscam produções com premissas semelhantes, apresentamos sete séries que exploram dilemas existenciais e a condição humana.






The Leftovers (HBO)
The Leftovers, criada por Damon Lindelof, aborda as consequências emocionais de um evento global inexplicável: o desaparecimento de 2% da população mundial. Assim como Pluribus, a série foca na dor, isolamento e na busca por significado em um mundo fragmentado. A série examina a resiliência e a fragilidade humana diante do inimaginável, tornando-se uma obra essencial para quem aprecia a introspecção de Pluribus.
Ambas as séries compartilham a premissa de reconstruir a vida após eventos cataclísmicos. The Leftovers não oferece respostas fáceis, e Pluribus ainda está desvendando seus mistérios. A série da HBO é uma obra-prima que explora como a humanidade lida com a perda e a busca por esperança.
The Last Man On Earth (Fox)
Embora com um tom mais cômico, The Last Man on Earth, estrelada por Will Forte, também mergulha nas questões de solidão e depressão em um cenário pós-apocalíptico. A série explora a jornada de Phil Miller, um homem que acredita ser o último sobrevivente na Terra, e suas interações com outros sobreviventes. A produção da Fox captura a quietude assustadora de um mundo desolado, ecoando a atmosfera de Pluribus, mas com um toque mais leve.
A série, cancelada após quatro temporadas, diverte com seu humor peculiar enquanto aborda temas de isolamento. A jornada de Phil e seus companheiros em busca de conexão e propósito ressoa com os dilemas enfrentados pelos personagens de Pluribus, que lutam contra a perda de individualidade.
Devs (Hulu/Disney)
Devs, a minissérie de ficção científica de Alex Garland, compartilha com Pluribus uma visão de futuro próximo e questionamentos sobre livre arbítrio e determinismo. A trama acompanha Lily Chan em sua investigação sobre o misterioso projeto de computação quântica de uma empresa de tecnologia. A série levanta questões sobre se nossas escolhas são realmente nossas ou apenas parte de um código predeterminado.
Pluribus aborda dilemas existenciais de uma perspectiva biológica e social, com o vírus da mente coletiva ameaçando a autonomia de Carol Sturka. A busca de Lily por respostas em Devs espelha a luta de Carol contra a anulação do eu, ambas personagens centrais em sistemas que desafiam a agência individual.
Invasion (ABC)
A série de curta duração Invasion, embora focada em uma invasão alienígena, compartilha com Pluribus a tensão psicológica e o horror da identidade. A trama segue uma pequena cidade infiltrada por criaturas extraterrestres que substituem seus hospedeiros humanos. A série explora o medo do desconhecido e a paranoia, questionando o que define a humanidade quando a linha entre o familiar e o estranho se torna tênue.
Enquanto Invasion cria suspense pela falta de informação, Pluribus apresenta uma ameaça mais direta, onde a protagonista sabe o que está acontecendo, mas não pode confiar nas intenções dos “Outros”. Ambas as séries exploram o luto por entes queridos que, de certa forma, ainda estão presentes, mas transformados.
Westworld (HBO)
Westworld, a aclamada série da HBO, é um par temático para Pluribus, especialmente em suas discussões sobre livre arbítrio, autonomia e controle. A série examina essas questões através da perspectiva de androides (Hosts) em um parque temático futurista, cujas vidas são controladas por código. A série questiona a natureza da consciência e da liberdade.
Tanto Westworld quanto Pluribus exploram a linha tênue entre orientação benevolente e controle autoritário. Em Pluribus, a busca por eficiência pela mente coletiva apaga a individualidade, enquanto em Westworld, a ordem é imposta através de programação. Ambas as séries desafiam os espectadores a considerar o preço da perfeição.
3 Body Problem (Netflix)
3 Body Problem, adaptação da Netflix dos livros de Liu Cixin, e Pluribus investigam o contato com inteligência alienígena que se apresenta como benevolente, mas cujas ações trazem consequências devastadoras. Ambas as narrativas exploram a desconexão entre a visão de mundo alienígena e a natureza humana.
A série da Netflix, produzida por David Benioff e D.B. Weiss, apresenta os San-Ti como seres lógicos que iniciam contato através de código, similar à propagação do vírus em Pluribus. O medo dos San-Ti em relação à capacidade humana de mentir e enganar os leva a buscar controle, um eco do que pode acontecer em Pluribus após a chegada dos “Outros”.
Severance (Apple TV+)
Severance, outra produção da Apple TV+, compartilha uma forte conexão com Pluribus, apesar de seus elementos de ficção científica serem mais sutis. A série imagina um futuro corporativo onde a Lumon Industries divide as memórias de seus funcionários, criando “Innies” e “Outies” que não se conhecem. Esse controle compartimentado é uma forma de dominação que usa a ausência para impor poder.
Pluribus inverte esse conceito, buscando a dominação através de uma consciência coletiva forçada, onde a individualidade e a emoção são apagadas. Enquanto Severance explora o terror do desconhecido, Pluribus aborda o horror de saber demais, mas não sentir nada. Ambas as séries destacam organizações misteriosas com objetivos ocultos, solidificando a Apple TV+ como um centro para ficção científica de prestígio.
Fonte: ScreenRant