Quando se trata de séries com as melhores cenas de luta, é fácil imaginar espadas, armas e raios laser dominando a ação. No entanto, enquanto armas do passado e do futuro entregaram momentos cinematográficos inesquecíveis, as batalhas mais emocionantes na tela muitas vezes vêm de algo muito mais simples. As melhores lutas são aquelas travadas sem nada além de punhos, fúria e pura narrativa física.
Spartacus (2010-2013)
A série Spartacus, do canal Starz, não entregou apenas lutas brutais com espadas – ela redefiniu o que a violência na TV poderia ser. Embora grande parte de seu derramamento de sangue viesse do combate na arena, as lutas corpo a corpo são alguns dos momentos mais carregados emocionalmente da série. Seja Spartacus (Andy Whitfield/Liam McIntyre) chocando-se com um colega gladiador ou um rebelde lutando por liberdade, cada soco parece um ato de desafio.
A coreografia da série mistura espetáculo operístico com realismo selvagem. Músculos se esforçam, ossos estalam e sangue espirra em câmera lenta. No entanto, a ação em Spartacus nunca parece caricata, parece pessoal. Cada golpe tem um propósito, simbolizando raiva, amor ou desespero em um mundo governado pela brutalidade. 
Para fãs de séries com as melhores cenas de luta, Spartacus oferece um equilíbrio perfeito entre estilo cinematográfico e poder emocional, transformando cada batalha em uma forma brutal de contar histórias. Além disso, por ser um show de ação espadas e sandálias, há muitos espadas e lanças chocando-se contra escudos e pele para complementar os combates frenéticos.
Kingdom (2014-2017)
Kingdom pega o jogo de luta moderno e o coloca sob um microscópio. Ambientada no mundo das artes marciais mistas, a série acompanha Alvey Kulina (interpretado pelo astro de Marvel e DC, Frank Grillo) e seus lutadores enquanto eles batalham dentro e fora do octógono. No entanto, não são os combates profissionais que mais impactam – são os combates crus e pessoais que se desenrolam em academias e estacionamentos.
A coreografia de luta da série acerta a autenticidade do MMA. Cada golpe parece doloroso, cada finalização parece conquistada, e a câmera permanece tempo suficiente para o público sentir a fadiga e a fúria do combate real. O design de som – ossos estalando, respiração ofegante – só aumenta o realismo.
Poucas séries capturam a disciplina, a estratégia e o caos da luta como Kingdom. É brutal, humano e impossível de desviar o olhar, tornando-o imperdível para fãs de combate corpo a corpo cru e fundamentado.
Gangs Of London (2020-Presente)
Gangs of London leva a violência televisiva a um novo patamar, transformando cada briga em uma sinfonia de destruição de tirar o fôlego. Seja Elliot Finch (Ṣọpẹ Dìrísù) lutando contra assassinos em um apartamento apertado ou gangsters destruindo um bar inteiro, a série encontra poesia no caos.
Cada cena de luta parece espontânea, mas perfeitamente orquestrada. A câmera se move como um participante – desviando, esquivando e absorvendo cada impacto. As lutas corpo a corpo são cruas e chocantes, com edição de som que faz cada osso estalar ecoar em seu peito.
Para aqueles que anseiam por combate implacável e realista, Gangs of London é o ápice da ação televisiva moderna. Sua coreografia rivaliza com filmes de grande orçamento, enquanto sua violência serve sempre à história, em vez de ofuscá-la.
Into The Badlands (2015-2019)
Into the Badlands da AMC é uma fantasia de artes marciais como nenhuma outra. Ambientada em um mundo pós-apocalíptico onde armas de fogo são proibidas, o combate é inteiramente corpo a corpo, e é espetacular. Sunny (Daniel Wu), o guerreiro estoico da série, corta inimigos com uma velocidade e elegância que se assemelham mais à dança do que à batalha.
A série se inspira fortemente no cinema clássico de Kung Fu, misturando movimentos fluidos com arames com realismo de quebrar ossos. Cada sequência de luta parece artesanal, com movimento de câmera fluido e design de figurino vívido enfatizando a beleza na brutalidade.
Fãs de séries com as melhores cenas de luta encontrarão em Into the Badlands uma joia rara: ela trata as artes marciais como arma e forma de expressão, tornando cada duelo um banquete visual.
Reacher (2022-Presente)
Reacher, da Amazon, dá vida ao herói de Lee Child, Jack Reacher (Alan Ritchson), com um senso de realismo que quebra ossos. Ao contrário dos lutadores elegantes das épicas de artes marciais, Reacher é um tanque, mas um que sabe como se mover. Cada luta corpo a corpo parece calculada, brutal e eficiente.
A coreografia das cenas de luta corpo a corpo em Reacher favorece a simplicidade e o impacto. O Jack Reacher de Ritchson não desperdiça movimentos – ele incapacita, desarma e domina. O uso inteligente da câmera e dos efeitos sonoros da série faz com que cada golpe soe trovejante, dando à fisicalidade uma presença real.
Reacher pode parecer um thriller de ação padrão, mas seu combate fundamentado e estratégico prova que cérebro e força bruta resultam em TV explosiva. É uma carta de amor à arte da violência de precisão, com os momentos em que Reacher enfrenta inimigos sem uma arma à vista tão cheios de adrenalina quanto seus tiroteios ou explosões.
Banshee (2011-2016)
Banshee, da Cinemax, continua sendo uma das séries de ação mais subestimadas já feitas. Seguindo o ex-presidiário Lucas Hood (interpretado pelo lendário Antony Starr de The Boys) enquanto ele assume uma identidade falsa em uma cidade assolada pelo crime, ela entrega algumas das cenas de luta mais brutais e imprevisíveis da TV.
As cenas de luta desarmada em Banshee enfatizam o realismo em vez do estilo. As lutas são confusas, exaustivas e cruas – mais brigas de rua do que exibições de artes marciais. Os espectadores podem quase sentir o cansaço, as costelas quebradas e o desespero que alimentam cada soco.
O que torna Banshee especial é como ela integra suas lutas aos arcos dos personagens. Cada conflito parece conquistado, refletindo o caos e as consequências da vida dupla de Hood. Para brutalidade pura e sem filtros, poucas séries atingem com mais força.
Daredevil (2015-2018)
Quando Daredevil estreou na Netflix, ela estabeleceu um novo padrão para o combate de super-heróis. Enquanto Matt Murdock (Charlie Cox) lutava contra o crime em Hell’s Kitchen, as sequências de corredor em plano-sequência da série se tornaram icônicas instantaneamente.
A coreografia misturava boxe, parkour e luta de rua crua, criando algumas das cenas corpo a corpo mais viscerais já filmadas. Murdock pode ter poderes, mas ele não é um super-humano como Wolverine ou Superman – ele se cansa, sangra e sente dor. Esse realismo fez com que cada vitória parecesse conquistada.
Para fãs de séries com as melhores cenas de luta, Daredevil continua sendo um marco. Sua combinação de habilidade, resistência e narrativa transformou cada batalha em uma obra-prima cinematográfica, influenciando inúmeras séries de ação que se seguiram.
Warrior (2019-2023)
Baseada no conceito original de Bruce Lee, Warrior entrega o tipo de espetáculo de artes marciais que a televisão raramente oferece. Ambientada na São Francisco do século XIX, ela acompanha Ah Sahm (Andrew Koji), um imigrante chinês e artista marcial que navega guerras de gangues e tensões raciais com punhos de fúria.
Cada cena de luta em Warrior mistura técnicas tradicionais de Kung Fu com estilo cinematográfico. A coreografia é nítida, rítmica e ultrarrápida, com realismo brutal sublinhando cada movimento elegante. Você pode sentir a linhagem da filosofia de Bruce Lee em cada encontro.
Warrior não é apenas uma das séries com as melhores cenas de luta, é uma celebração da história das artes marciais. Prova que coreografia de luta perfeita e narrativa poderosa podem coexistir sem compromisso.
Cobra Kai (2018-2025)
A série sequela de Karate Kid, Cobra Kai, traz décadas de rivalidade de dojo para uma nova geração. Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka) retornam para treinar seus alunos, levando a espetaculares batalhas em larga escala que combinam emoção, coreografia e coração.
As lutas em Cobra Kai misturam estilos e gerações. O karatê da velha guarda encontra técnica moderna e chamativa em cada confronto, e é impecável. De batalhas em toda a escola a duelos individuais, cada cena parece conquistada, mostrando como o crescimento pessoal e a habilidade física colidem.
O que separa Cobra Kai é seu núcleo emocional. Suas cenas de luta não são apenas exibições de habilidade; elas carregam o peso de legado, mentoria e redenção. É a prova de que os golpes mais poderosos vêm tanto do coração quanto das mãos.
Fonte: ScreenRant
