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10 Sequências de Franquias que Devem Ser Ignoradas em Re-watches

Explore 10 sequências de franquias que, apesar do potencial, falharam em cativar e devem ser puladas em maratonas de filmes.

A maratona de filmes de uma franquia favorita pode ser reconfortante, mas algumas sequências se destacam negativamente, sendo melhores evitadas. Antigamente, sequências eram vistas com ceticismo criativo, mas o sucesso de filmes como Jaws 2 e as sequências de Star Wars mudaram essa percepção.

Hoje, sequências são essenciais para a indústria cinematográfica. Mesmo com o sucesso de obras originais, Hollywood continua apostando em continuações de franquias como John Wick e James Bond.

Para os fãs, o desejo de rever toda a saga é comum, mas algumas entradas são tão desinteressantes ou ruins que desperdiçam o tempo de um re-watch. Selecionamos dez exemplos que é melhor pular.

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Jason Bourne (2016)

Após Ultimatum, o diretor Paul Greengrass e Matt Damon pareciam ter encerrado a saga Jason Bourne. Tony Gilroy tentou um spin-off, The Bourne Legacy, com o objetivo de criar um universo expandido. Quando o filme não obteve o sucesso esperado, Damon e Greengrass retornaram com uma nova sequência, ignorando o spin-off.

O resultado foi Jason Bourne (2016), uma continuação sem novidades. O filme não oferece insights sobre o personagem, a trama é uma colagem de eventos recentes e as cenas de ação são meras repetições das anteriores.

Há uma sensação de que Damon e Greengrass fizeram este filme apenas para garantir um sucesso. A quarta sequência é tão genérica que nem chega a ser inesquecível por ser ruim; apenas recapitula os melhores momentos da franquia, terminando com uma promessa vaga de continuação. Mesmo Legacy, com suas falhas, tentou algo diferente.

Predador (2018)

The Predator tinha potencial para ser um grande filme. O lendário roteirista Shane Black retornou à franquia após sua participação no original, e o elenco era promissor. Contudo, o projeto se desintegrou durante a produção e lançamento.

O estúdio forçou Black a refazer o filme e filmar um novo terceiro ato, resultando em um corte final confuso. O enredo é incoerente, as piadas características de Black falham e as sequências de ação parecem apressadas.

As adições ao universo da franquia, como a atualização do DNA dos Predadores com outras espécies alienígenas, são interessantes, mas insuficientes para justificar a visualização. Embora não seja totalmente desprovido de mérito, The Predator é a entrada mais dispensável da série principal até o momento, sendo melhor saltar de Predators diretamente para Prey.

Os Implacáveis (1988)

A série Dirty Harry (Conhecido como Os Implacáveis no Brasil) concluiu sua trajetória de forma decepcionante com sua quinta e última parte. O filme apresenta um gancho interessante: um serial killer que executa celebridades em uma lista de mortes previstas, onde o personagem de Clint Eastwood, Harry, também está incluído.

A saga Dirty Harry nunca superou o original, mas este final é notavelmente letárgico. Eastwood parece apenas cumprir o protocolo, e a direção é sem brilho, lembrando mais um filme para TV do que uma superprodução de ação.

Fora uma cena de perseguição de carro bem coreografada envolvendo um veículo de brinquedo com uma bomba, The Dead Pool oferece pouco para animar o espectador. É um encerramento fraco para um personagem tão icônico, e os fãs podem preferir terminar a série com Sudden Impact.

Premonição 4 (2009)

Os filmes de Premonição (The Final Destination) são conhecidos por sua criatividade e diversão no gênero de terror. Quase todos os filmes da franquia são bons. A única exceção é The Final Destination, o quarto filme, que foi anunciado como o capítulo “final”.

Este “final” coincidiu com a popularidade do 3D, prometendo mortes espetaculares. No entanto, The Final Destination se mostra arrastado. Os personagens são rasos e entediantes, as mortes carecem da inventividade dos filmes anteriores e falta empolgação ao longo da produção.

Rambo: Até o Fim (2019)

Sylvester Stallone foi um dos primeiros a reconhecer o valor de franquias consistentes, construindo sucessos como Rocky e Os Mercenários (Expendables) em torno de sua carreira. No entanto, Stallone explorou demais os seus personagens mais famosos, chegando a estragar um final perfeito para Rambo.

Rambo (2008) encerrou a história do ex-militar da melhor forma possível. Após décadas evitando seu país, Rambo finalmente teve coragem para retornar, e a terceira sequência terminou com a emocionante imagem de John caminhando em direção à fazenda de seu pai. Essa deveria ter sido a conclusão da série, mas Stallone arriscou novamente com o terrível Rambo: Last Blood.

O quinto filme é uma continuação repulsivamente violenta e suja, onde Rambo é o único personagem com alguma profundidade. Parece uma versão cruel de Busca Implacável (Taken), e nem mesmo a montagem final de derramamento de sangue consegue salvá-lo. Ele encerrou a história de Rambo de forma amarga e é melhor ignorá-lo em um re-watch.

Halloween: O Início do Fim (2002)

Halloween H20: 20 Years Later deveria ter encerrado a série original, dando a Laurie Strode (Jamie Lee Curtis) a vitória definitiva após decapitar Michael Myers. No entanto, os produtores insistiram que Michael não poderia morrer, e Resurrection explicou sua sobrevivência – o primeiro de muitos erros nesta entrada equivocada.

A franquia Halloween tem muitas sequências ruins, mas Resurrection se destaca como uma das piores. Desde a falta de suspense até as mortes genéricas e personagens irritantes, há pouco a ser apreciado nesta oitava parte. Sua fama mais notória é ter Busta Rhymes espancando Michael Myers duas vezes.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008)

A expectativa para Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull era altíssima. Fazia quase 20 anos desde a última aparição de Indy nas telonas, e a reunião entre Steven Spielberg, George Lucas e Harrison Ford prometia grandiosidade. O que o público recebeu, no entanto, foi um desastre repleto de CGI.

Kingdom of the Crystal Skull parece ter sido um momento em que Spielberg perdeu o toque na direção de blockbusters. A ação visceral dos filmes anteriores foi substituída por um tom cartunesco. O artefato central soa como algo de um filme B dos anos 50, e o companheiro “Mutt”, interpretado por Shia LaBeouf, é uma adição cringeworthy.

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull falha em seu propósito, começando de forma decepcionante e piorando. Embora o quinto filme, The Dial of Destiny, tenha seus próprios problemas, ele pelo menos oferece uma história emocionante e se sente como um capítulo final digno para um dos maiores heróis de ação do cinema.

Star Trek V: A Última Fronteira (1989)

Conceitualmente, a ideia da tripulação da Enterprise partindo para encontrar Deus parece um bom ponto de partida. No entanto, nas mãos do ator e diretor William Shatner, The Final Frontier se resume a uma aventura de ficção científica barata, com efeitos especiais ruins e questionamentos superficiais.

Há um conforto em ver a tripulação original reunida, mas The Final Frontier parece deslocado na série. Falta um vilão forte, o roteiro força os personagens a agirem contra sua natureza para progredir a história, e Shatner não demonstra vigor diretorial para criar uma aventura empolgante a partir dessa premissa ambiciosa.

Missão: Impossível 2 (2000)

Em 2000, a cena de Tom Cruise cavalgando em chamas em sua moto ao som de um riff de guitarra era o ápice da cool. Em 2025, parece um tio querido passando pela crise da meia-idade. A saga Mission: Impossible levou algumas tentativas para acertar sua fórmula, que só se consolidou totalmente com Ghost Protocol (2011).

Mission: Impossible 2 hoje soa como uma relíquia de uma era passada e pode ser facilmente omitido em uma maratona. Apesar de algumas sequências de ação impressionantes, o filme carece de momentos marcantes e dedica uma hora inteira a um enredo interminável, sem cenas de ação para quebrar a monotonia.

John Woo é um mestre do cinema de ação, mas mostrou-se inadequado para aventuras de espionagem. Seu foco em romance e ação não encontra um pulso na sequência. É possível se divertir com o quão exagerado e melodramático Mission: Impossible 2 pode ser, mas é uma tarefa árdua para quem o reassiste.

007 – Um Novo Dia (2002)

Die Another Day marcou um ponto de virada significativo para a série James Bond. Seu tom cartunesco, piadas bobas e sequências exageradas destoavam de thrillers de espionagem modernos como The Bourne Identity ou 24 Horas, sinalizando que Bond precisava de uma reinvenção para o novo milênio.

Die Another Day abriu caminho para Casino Royale, então não é totalmente desprovido de méritos. Ainda assim, é o pior filme da franquia James Bond por uma margem considerável. Não foi bem recebido em 2002 e envelheceu mal. A música tema e a participação de Madonna são constrangedoras, e a cena da onda de tsunami é simplesmente insuportável.

Fonte: ScreenRant

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