O renomado crítico de cinema Roger Ebert, conhecido por sua análise profunda e acessível, possuía uma aversão particular a uma franquia específica: Sexta-Feira 13. Ebert revolucionou a crítica cinematográfica popular a partir de 1967, quando começou a escrever para o Chicago Sun-Times, elevando o ofício ao co-apresentar o programa At the Movies com Gene Siskel.
Seu estilo de crítica era inconfundível, abordando os filmes com foco nos detalhes humanos. No entanto, como qualquer crítico, Ebert tinha suas preferências e antipatias, e não escondia seu desprezo por uma determinada série de filmes de terror.
Roger Ebert detestou os filmes de Sexta-Feira 13
A estreia de Sexta-Feira 13 em 1980 impulsionou o gênero slasher dos anos 80, tornando-se um dos filmes de maior bilheteria do ano e um fenômeno cultural instantâneo. Embora não fosse um candidato ao Oscar, o filme de mistério e terror recebeu críticas mornas, um destino comum para o gênero.
Roger Ebert e Gene Siskel, no entanto, criticaram duramente Sexta-Feira 13 em seu programa de TV, dedicando um episódio inteiro a desconstruir o filme e seu gênero. Siskel chegou a revelar o final surpreendente do filme na tentativa de desencorajar o público a assisti-lo.
Ebert, embora não tenha revelado o final, concordou com seu colega sobre o clássico slasher e manteve essa posição em relação aos filmes subsequentes. Ao analisar Sexta-Feira 13: O Capítulo Final, Ebert descreveu o filme como um “pedaço de lixo imoral e repreensível“, demonstrando uma postura moral em vez de apenas uma crítica negativa.
Sempre que se referia a um filme da franquia Sexta-Feira 13, Ebert não apenas o avaliava mal, mas também explicava as falhas sociais que o filme explorava. Embora o tempo tenha validado algumas das críticas de Ebert sobre as produções menos inspiradas de Jason Voorhees, sua visão geral sobre os slashers pode ter sido equivocada.
Ebert não era fã de terror em geral
Apesar de apreciar alguns filmes de terror, Ebert demonstrava um ceticismo geral em relação ao gênero. Muitos dos filmes que ele criticava eram de fácil alvo, enquanto outros são considerados clássicos. Ebert, notoriamente, deu meia estrela para Hellraiser, descrevendo-o como uma “série sombria de cenas que se repetem“.
Ele frequentemente questionava o propósito de filmes sangrentos e pessimistas, pois apresentavam uma visão de mundo que não se alinhava com a sua. A esperança pode ser uma qualidade admirável, mas raramente resulta em um filme de terror envolvente. Sexta-Feira 13 foi o principal alvo da crítica de Roger Ebert, mas não foi o único filme de terror que ele não gostou.
Fonte: ScreenRant
