Uma nova esperança surgiu para os fãs do cultuado clássico de 1989, Road House. O diretor Doug Liman, que recentemente comandou o remake estrelado por Jake Gyllenhaal para a Amazon/MGM, adquiriu os direitos para uma sequência do filme original, intitulada Road House: Dylan.
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Conexão com o original
O roteiro foi escrito por R. Lance Hill, o mesmo autor do filme de 1989 (sob o pseudônimo David Lee Henry). No entanto, a produção da sequência só avançará caso Hill vença um processo judicial onde reivindica a propriedade da franquia. Liman pretende levar adiante o projeto de Hill caso ele ganhe a causa.
Ainda não há detalhes sobre o enredo de Road House: Dylan, mas o título sugere uma forte ligação com a obra original. A especulação é que ‘Dylan’ se refira ao filho de James Dalton, o icônico personagem interpretado por Patrick Swayze. Dalton, um ex-segurança de bar de Nova York, foi contratado para pacificar o problemático bar Double Deuce em Jasper, Missouri, acabando por desmantelar a corrupção na cidade. O filme se tornou um clássico cult graças às suas cenas de luta e ação memoráveis.
O legado de Dalton e uma nova geração
No filme original, Dalton desenvolve um romance com Elizabeth “Doc” Clay (Kelly Lynch). Dada a continuidade do relacionamento ao final do filme, é plausível que tenham tido um filho, possivelmente chamado Dylan. Uma sequência que explore esse legado seria uma forma emocionante de honrar Patrick Swayze, 16 anos após seu falecimento.
É importante notar que existe uma sequência direta para vídeo de 2006, Road House 2, onde Johnathan Schaech interpretou Shane Tanner, filho de James Dalton. No entanto, como R. Lance Hill não esteve envolvido nesse projeto, é provável que a nova sequência ignore os eventos do filme anterior.
Disputa judicial
A questão legal reside na reivindicação de R. Lance Hill sobre os direitos autorais do roteiro original de Road House. Ele alega ter escrito o roteiro “on spec” (sem comissão prévia) em 1986, o que, segundo a Seção 203 da Lei de Direitos Autorais dos EUA, lhe daria o direito de reaver os direitos após 35 anos da venda. Hill argumenta que os direitos reverteram para ele em novembro de 2023.
A Amazon/MGM, por outro lado, sustenta que Hill vendeu o roteiro através de sua empresa, Lady Ames Ltd., tornando-o um trabalho corporativo e invalidando sua reivindicação. Hill rebate afirmando que Lady Ames era seu “alter ego empresarial”. Ele também alega ter notificado a Amazon/MGM sobre sua intenção de rescindir o contrato de direitos autorais em novembro de 2021, acusando a empresa de usar inteligência artificial para replicar vozes e diálogos no remake, violando acordos sindicais.
Doug Liman, que dirigiu o remake de 2024, declarou em uma coluna para a Deadline que o acordo original com a MGM era para um lançamento cinematográfico, mas a Amazon optou por uma estreia exclusiva no Prime Video. Liman criticou a empresa por “não ter interesse em apoiar cinemas”, apesar da promessa de investir em filmes para as salas. Essa tensão, juntamente com a relação de Liman com Hill, o levou a adquirir os direitos da sequência original e se posicionar para dirigi-la, apoiando a reivindicação de propriedade de Hill.
Fonte: ScreenRant
 
			 
						 
						 
					
 
										 
									 
										 
									 
										 
									 
										 
									 
										 
									 
										