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3 Remakes de Terror Terríveis que Nunca Deveriam Ter Existido

Descubra 3 remakes de filmes de terror que falharam completamente, como A Hora do Pesadelo, Psicose e O Homem de Palha. Saiba por que eles deveriam ter sido evitados.

Remakes são sempre um movimento arriscado, e dependendo do gênero, é preciso lidar com eles com cuidado extra. No terror, alguns cineastas conseguem atualizar clássicos mantendo o espírito original — IT, Nosferatu e The Fly são ótimos exemplos de quando essa aposta funciona. Outros, no entanto, provam que nem tudo merece uma segunda chance. O gênero é construído sobre atmosfera, ritmo e sutileza, e perder qualquer um desses elementos é o suficiente para tudo desmoronar.

3) A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street)

Quando alguém decide refazer A Hora do Pesadelo, a primeira pergunta deveria ser: “Por quê?”. O original de Wes Craven ainda funciona perfeitamente, e o remake é a prova de que algumas coisas são melhores deixadas no passado. A trama é a mesma: um grupo de adolescentes é caçado em seus sonhos por um assassino queimado que os ataca enquanto dormem. Mas a execução é preguiçosa. O remake adota um tom mais sombrio e realista, mas acaba soando como um filme sem identidade, sem humor e, o mais importante, sem o carisma que Robert Englund trouxe ao vilão icônico.

Eles tentaram dar nova vida a Freddy Krueger, o que é bom em teoria, mas o roteiro e a direção parecem determinados a despir o personagem de tudo que o tornava interessante — e é aí que o problema real começa. O filme tenta “aprofundar” a história de Freddy tornando-a mais explícita e, ao fazer isso, o torna muito menos assustador. O remake simplesmente não entende que Freddy funcionava porque era um pesadelo inexplicável. Além disso, as mortes são recicladas, os sustos são previsíveis e o design de produção parece intencionalmente genérico. É um remake completamente esquecível que ninguém pediu e que poucos defendem.

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Freddy Krueger no remake de A Hora do Pesadelo
O remake de A Hora do Pesadelo tentou um tom mais sombrio, mas falhou em capturar o carisma do original.

2) Psicose (Psycho)

Psicose é o clássico dos clássicos, e a ideia de refazê-lo deveria ter sido tratada com extrema cautela. Mas aconteceu de qualquer maneira, e foi a pior ideia possível. A obra-prima de Alfred Hitchcock foi refeita quase plano a plano, como um projeto de filme experimental com orçamento de estúdio. O problema? O original já era perfeito no que se propunha a fazer, e não precisava de uma cópia sem alma. A história não acrescenta nada de novo: Marion Crane (Anne Heche) rouba dinheiro de seu trabalho, foge e acaba no Bates Motel, administrado pelo tímido e profundamente perturbado Norman Bates (Vince Vaughn). Tudo está lá: a famosa cena do chuveiro, o enquadramento icônico e a trilha sonora clássica — mas nenhum impacto.

E essa é a questão real: o filme nunca justifica sua própria existência. Não há uma reviravolta criativa, uma abordagem nova, nada que faça você pensar: “Ok, pelo menos eles tentaram”. É literalmente o mesmo filme, apenas em cores, com atuações piores e uma estranha sensação de que todos estão presos em uma encenação sem vida. O resultado é constrangedor, não assustador. Essa versão de Psicose tenta ser uma homenagem, mas compreende completamente mal o que uma homenagem deveria ser. Além disso, quase ninguém se lembra que ele existe. Neste ponto, a série Bates Motel é o mais próximo que qualquer fã chegará de uma versão desta história que ainda funciona.

Cena do remake de Psicose, com Norman Bates em destaque
O remake de Psicose foi uma cópia quase shot-for-shot do original, sem trazer novidades.

1) O Homem de Palha (The Wicker Man)

Entre todos os remakes ruins já feitos, O Homem de Palha se destaca, mas apenas porque é uma aula magna sobre como tudo pode dar errado. O original é uma peça de horror psicológico estranha, perturbadora e incrivelmente inteligente, cheia de uma tensão de queima lenta que deixa você profundamente desconfortável. Mas quando tentaram refazê-lo em uma era diferente, virou pura comédia involuntária. Ele mantém a mesma trama do original, mas com algumas mudanças — e a execução é uma piada completa. Além disso, ele perde completamente o cerne do original: o conflito entre fé e paganismo, o desconforto moral e a impotência do protagonista.

Na história, Edward Malus (Nicolas Cage) é um policial que viaja para uma ilha remota para investigar o desaparecimento de uma garota, apenas para descobrir que o local é administrado por um culto de mulheres adoradoras da natureza. O conceito é, na verdade, sólido, e o filme tenta se levar a sério — mas boa sorte fazendo o mesmo como espectador. O resultado é um emaranhado total de atuações exageradas, roteiro incoerente e zero suspense. O mistério se arrasta sem tensão real, e o clímax, que deveria ser perturbador, acaba sendo risível. Este remake é um desastre absoluto e um lembrete perfeito de que alguns clássicos nunca deveriam ser reciclados.

Nicolas Cage em cena do remake de O Homem de Palha
O remake de O Homem de Palha é considerado um dos piores remakes de terror já feitos.

Fonte: ComicBook.com

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