O controverso filme de Ridley Scott, O Reino dos Céus, lançado em 2005, tornou-se um sucesso repentino no streaming. Apesar das críticas iniciais divididas e da polêmica gerada por sua precisão histórica, a versão do diretor (Director’s Cut) tem conquistado o público.
A obra retrata as Cruzadas e a luta pela cidade de Jerusalém. A versão original, mais curta, foi criticada por simplificar a complexidade política e religiosa da época. No entanto, a versão estendida, com quase uma hora a mais de duração, aprofunda os personagens e o contexto histórico, sendo amplamente considerada superior.
Polêmicas e Recepção Crítica
O Reino dos Céus gerou debate entre historiadores e o público devido a certas liberdades criativas na representação de eventos e figuras históricas. A abordagem de Scott foi acusada de romantizar as Cruzadas e apresentar uma visão maniqueísta do conflito.
Apesar das controvérsias, o filme foi elogiado por sua escala épica, cinematografia deslumbrante e atuações, especialmente de Orlando Bloom como o ferreiro Balian de Ibelin, que se torna um líder improvável. A versão do diretor, em particular, é vista como uma obra mais completa e matizada.
O Sucesso no Streaming
Recentemente, O Reino dos Céus alcançou o topo das paradas de streaming em diversas plataformas, indicando um renovado interesse do público pela obra. A disponibilidade da versão do diretor pode ter contribuído para essa popularidade, permitindo que uma nova geração descubra ou redescubra o filme.
O sucesso inesperado sugere que o público está cada vez mais receptivo a narrativas históricas complexas e épicas, especialmente quando apresentadas com a qualidade visual e a direção de um cineasta como Ridley Scott. A discussão sobre a precisão histórica, longe de afastar o público, parece ter atiçado a curiosidade.
Fonte: Collider