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Ranqueando os Filmes de Roger Moore como James Bond: Do Pior ao Melhor

Ranqueando os Filmes de Roger Moore como James Bond: Do Pior ao Melhor Ranqueando os Filmes de Roger Moore como James Bond: Do Pior ao Melhor

Entramos em uma nova era para a franquia James Bond. Com a Amazon adquirindo os direitos, espera-se uma avalanche de conteúdo, e, como de costume, a roda de rumores sobre o próximo 007 já está girando, com Tom Holland, o próprio Homem-Aranha, no centro das atenções. Apesar das reações mistas a *Quantum of Solace* e *Spectre*, a maioria considera a fase de Daniel Craig como a melhor ou a segunda melhor da franquia.

Será um desafio superar o legado que nos deixou há apenas quatro anos com *007: Sem Tempo Para Morrer*. Quando se fala nas eras mais fracas, alguns apontam os dois filmes de Timothy Dalton, enquanto outros citam a fase de Pierce Brosnan, exceto por *007 Contra GoldenEye*. Há ainda quem critique George Lazenby em *007 A Serviço Secreto de Sua Majestade* – não o filme em si, mas sua atuação.

No meio-termo, encontra-se a impressionante sequência de sete filmes de Roger Moore como 007, um recorde. Por ter estrelado tantos (Connery fez seis, excluindo o não oficial *Nunca Mais Outra Vez*), sua coleção de filmes é, sem dúvida, uma mistura de acertos e erros, refletindo claramente as décadas de 70 e 80. Quais deles funcionam e quais não.

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Vamos descobrir. 7) 007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro

Mesmo com a formidável presença do saudoso Christopher Lee, *007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro* é um dos mais fracos filmes de Roger Moore como 007. Embora tenha duração similar aos outros títulos pré-Craig, ele parece 30 minutos mais longo devido ao ritmo inconsistente.

Na época, os críticos já o consideravam o ponto mais baixo da franquia, e sua reputação não melhorou. Além do ritmo, há problemas claros: o humor nunca funciona, especialmente com o Xerife J. W.

Pepper, que retorna de *007 Viva e Deixe Morrer* (onde já era a pior parte). Mary Goodnight, interpretada por Britt Ekland, é mal escrita e mal atuada. Lee brilha como Francisco Scaramanga, e sua “casa de assassinos” proporciona cenas tensas, mas o filme é difícil de assistir.

(Disponível para aluguel no Amazon Video). 6) 007 Contra Octopussy

Para o crédito de *007 Contra Octopussy*, ele é apenas esquecível, enquanto *O Homem com a Pistola de Ouro* é abertamente ruim. Por isso, ele se classifica um pouco mais alto, mas não por muito.

Este é o filme em que Bond usa maquiagem de palhaço, e o tédio de Moore parece indicar que ele sabia que a franquia estava atingindo um ponto de exaustão. Não há nada aqui que não tenha sido feito, e melhor, em filmes anteriores. O lado positivo são os ioiôs com lâminas, que são legais, e Louis Jourdan sempre foi um ótimo vilão (embora o filme o desperdice, mas não tanto quanto desperdiça Steven Berkoff).

(Disponível em *streaming* no FuboTV). 5) 007 Contra o Foguete da Morte

*007 Contra o Foguete da Morte* foi um grande sucesso para a United Artists, mas é uma bagunça tonal. E não apenas porque a maior parte da ação ocorre na Terra antes de pular para uma estação espacial para uma batalha com armas a laser claramente inspirada em *Star Wars*.

Este é o filme em que Jaws, um oponente formidável em *007 O Espião Que Me Amava*, é transformado em uma piada ambulante. Ele é usado para risadas de forma consistente, e isso nunca funciona. Nisso reside o problema tonal mencionado: é uma das edições mais bobas da franquia, mas quando não está sendo isso, tem cenas onde Hugo Drax (Michael Lonsdale) solta seus cães contra a doce Corinne Dufour.

(Disponível para aluguel no Amazon Video). 4) 007 Viva e Deixe Morrer

Com o que é quase certamente o melhor tema musical e um ótimo vilão (ou par de vilões) em Dr. Kananga, de Yaphet Kotto, e Mr.

Big, *007 Viva e Deixe Morrer* foi um começo muito sólido para a permanência de Moore. Ele não envelheceu incrivelmente bem em termos de sensibilidade cultural, mas nada se compara à linguagem de alguns livros de Ian Fleming, especialmente aquele em que o filme é baseado. A maneira como Bond engana Solitaire (Jane Seymour) para dormir com ele também parece bastante incômoda de assistir.

Mas o bom supera em muito o ruim aqui. Moore se sente imediatamente natural, os capangas Tee Hee Johnson (com pinças) e o cultista Barão Samedi são de primeira linha, Seymour está maravilhosa como Solitaire, e o filme tem duas das melhores sequências de ação de toda a fase de Moore: a cena da fazenda de jacarés e a perseguição de lanchas no pântano, que inclui um feito que quebrou um recorde mundial. (Disponível em *streaming* no FuboTV).

3) 007 Na Mira dos Assassinos

Existem, sem dúvida, aspectos difíceis em *007 Na Mira dos Assassinos* que ajudam a entender por que ele é uma parte tão negligenciada e até mesmo detestada da saga 007. Mas, na maior parte, é uma despedida sólida para Roger Moore no papel de Bond e mil vezes mais divertido que *Octopussy*. O principal problema é que Moore estava cerca de uma década velho demais para o papel neste ponto, e é estranho vê-lo iniciar um romance com a saudosa Tanya Roberts.

No entanto, o filme brilha com a presença dos vilões Max Zorin (Christopher Walken) e May Day (Grace Jones), que entregam performances memoráveis e tornam a experiência digna de nota, especialmente sua climática sequência de ação na Ponte Golden Gate. É um adeus agridoce, mas eficaz, para o legado de Roger Moore como 007.

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