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Tron: Ares chega com visuais deslumbrantes, mas trama superficial

Avalie os filmes da franquia Tron, de 1982 a Tron: Ares. Conheça os destaques visuais, tramas e performances de cada longa.

A franquia Tron, que se iniciou em 1982 com Jeff Bridges como Kevin Flynn, continua a explorar o universo digital de The Grid. Após o sucesso de Tron: Legacy em 2010, a saga ganha um novo capítulo com Tron: Ares, que promete revisitar os icônicos programas e light cycles.

Tron: Ares – Uma Nova Aventura Visual

O mais recente filme da franquia Tron apresenta uma estética visual impressionante, fiel à identidade da saga. As cores neon e o contraste entre o mundo digital e o real são pontos altos, com destaque para a recriação nostálgica da Grid de 1982. Sequências de ação com programas e light cycles também adicionam dinamismo à narrativa.

No entanto, Tron: Ares peca na profundidade de seus personagens. Novos rostros são introduzidos, mas sofrem com roteiro superficial, deixando suas motivações e histórias subdesenvolvidas. A atuação do elenco é prejudicada pelas limitações dos papéis, com exceção para a breve, mas impactante, participação de Jeff Bridges.

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A direção de Joachim Rønning mostra potencial, mas o filme parece fragmentado, possivelmente devido a cortes na edição. A ideia de programas atuando como hackers em missões de espionagem em servidores alheios é intrigante, mas não é explorada em sua totalidade, tornando a trama um reflexo da história usual da franquia: programas invadindo o mundo real, em vez de humanos explorando o digital.

Tron (1982) – O Clássico Fundador

O filme original de 1982, Tron, marcou época com seus efeitos visuais revolucionários para a época. Embora possa não conectar tanto com públicos mais novos, a obra possui um charme nostálgico inegável. Jeff Bridges brilha como o carismático Kevin Flynn, o gênio da tecnologia e criador de games.

Apesar de uma narrativa por vezes confusa e falta de drama, Tron foi aclamado pela crítica, com reviews de quatro estrelas de nomes como Roger Ebert. O filme lançou as bases para uma geração de produções que explorariam universos gerados por computador.

Tron: Legacy (2010) – Evolução Visual e Sonora

Tron: Legacy representa um avanço tecnológico e visual significativo em relação ao original. A utilização moderna de CGI elevou o nível dos efeitos especiais, das light cycles e dos discos, resultando em um espetáculo para os olhos. A trilha sonora icônica do Daft Punk complementa perfeitamente a atmosfera digital.

Embora a recriação digital de um jovem Jeff Bridges como Clu possa parecer datada para os padrões atuais, a performance do ator como Kevin Flynn é magistral. Garrett Hedlund e Olivia Wilde se destacam como Sam Flynn e Quorra, respectivamente, adicionando profundidade à trama.

Dirigido por Joseph Kosinski, Tron: Legacy é considerado por muitos o melhor filme da saga, combinando visuais deslumbrantes, um elenco talentoso e sequências de ação eletrizantes.

Fonte: ScreenRant

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