Quarteto Fantástico: Primeiros Passos – Como o Novo Filme do MCU Ousou Mudar os Quadrinhos e Acertou

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos – Análise da ousada reinvenção do MCU nos anos 60

Matt Shakman (WandaVision) reimagina a Primeira Família da Marvel em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, um filme ambientado nos anos 60 que oferece uma versão vibrante e…
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A Primeira Família da Marvel finalmente chegou ao Universo Cinematográfico Marvel (MCU) com Quarteto Fantástico: Primeiros Passos.

Ambientado em uma linha do tempo alternativa, o filme se descola do restante da franquia, oferecendo uma verdadeira reimaginação dos personagens clássicos dos quadrinhos.

Dirigido por Matt Shakman (WandaVision) e com roteiro coescrito por Josh Friedman (Avatar: O Caminho da Água), o longa mergulha na mitologia do Quarteto Fantástico, dando destaque igual a Reed Richards, Sue Storm, Johnny Storm e Ben Grimm.

Em vez de uma adaptação direta das HQs originais de Stan Lee e Jack Kirby, o filme faz escolhas criativas ousadas, honrando e remodelando décadas de material-fonte.

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos está longe de ser uma apresentação típica de novos personagens no MCU.

Isso fica claro desde a cena de abertura, com seu estilo visual retrô-futurista e mudanças inesperadas na dinâmica dos personagens e na trama.

Nem todas as alterações em relação aos quadrinhos funcionam perfeitamente, mas o filme representa uma nova e audaciosa direção para a equipe de super-heróis mais famosa da Marvel.

A seguir, detalhamos cinco grandes divergências do filme em relação aos quadrinhos e avaliamos se os riscos valeram a pena.

5) A História de Origem Está Ausente (Mais ou Menos)

Desde a primeira cena, fica evidente que não se trata de uma adaptação quadro a quadro de Fantastic Four #1.

A infame missão espacial que concedeu aos heróis seus poderes está ausente.

O filme começa no presente, com Reed já capaz de expandir seu corpo, Ben levantando carros, Sue invisível e Johnny em chamas.

O pano de fundo é apresentado brevemente em uma cena expositiva, na forma de um resumo televisivo sobre o Quarteto (em seu quarto aniversário desde o retorno à Terra).

É uma aposta narrativa similar à utilizada com o Homem-Aranha em 2017, onde a origem icônica foi omitida.

A Marvel já contou tantas histórias de origem que pular a estrutura típica confere frescor ao ato de abertura.

Essa abordagem dá aos personagens conforto e química desde o início.

As montagens desajeitadas de “aprendizado de poderes” ou a exposição forçada sobre seus relacionamentos são evitadas.

O filme confia na audiência, como Homem-Aranha: De Volta ao Lar fez com a origem de Peter Parker.

Embora alguns fãs possam sentir falta da origem clássica, pular essa etapa permite que o filme se concentre no que vem a seguir.

4) O Filme Abraça um Cenário Estilizado dos Anos 1960

Quarteto Fantástico: Primeiros Passos não apenas se passa em um mundo retrô, mas está imerso nele.

O longa abraça uma versão estilizada dos anos 1960, com tecnologia avançada, a ansiedade da Guerra Fria e moda inspirada em Mad Men.

Esse cenário é um dos melhores aspectos do filme, atuando como um “amortecedor” em relação ao restante do MCU.

Como se passa em uma linha do tempo divergente, o filme brinca com narrativas específicas de época sem se preocupar com a coerência com outras histórias de heróis.

Essa liberdade criativa permite que o filme mergulhe nos personagens e abrace os primeiros quadrinhos da Marvel.

3) Doutor Destino Não É Encontrado — Mas Galactus Sim

Uma grande omissão é Victor Von Doom.

O vilão mais icônico do Quarteto Fantástico está quase completamente ausente de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, aparecendo apenas em uma cena pós-créditos.

Nos filmes anteriores, Doom era o antagonista principal.

Aqui, a cena pós-créditos o apresenta como um grande vilão do futuro, mas sem impacto no próprio filme.

Embora nem todos os quadrinhos apresentem Doom, sua ausência é sentida.

A equipe não parece saber de sua existência ou da ameaça que representa.

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