Quentin Tarantino, um dos cineastas mais influentes e celebrados de nossa geração, já escreveu e dirigiu dez longas-metragens, tornando a escolha de um filme favorito entre sua aclamada obra uma tarefa árdua. Contudo, em uma recente entrevista no podcast “The Church of Tarantino” nesta sexta-feira, o próprio diretor finalmente revelou sua preferência. A resposta surpreendente é *Era Uma Vez em Hollywood*, seu trabalho mais recente, embora ele tenha feito importantes ressalvas e concedido superlativos a outros títulos de sua filmografia icônica.
Durante a conversa aprofundada, Tarantino detalhou suas distinções. “Era Uma Vez em Hollywood é o meu favorito, Bastardos Inglórios é o meu melhor, mas acho que Kill Bill é o filme Quentin definitivo, tipo, ninguém mais poderia tê-lo feito”, afirmou o cineasta. Ele elaborou sobre a singularidade de *Kill Bill*, descrevendo-o como um trabalho “particularmente arrancado — como com tentáculos e tecido ensanguentado — da minha imaginação, do meu id, dos meus amores, da minha paixão e da minha obsessão”.
Para ele, *Kill Bill* é o filme para o qual ele nasceu, enquanto *Bastardos Inglórios* representa sua obra-prima. A extensa filmografia de Tarantino inclui clássicos como *Cães de Aluguel* (1992), *Pulp Fiction: Tempo de Violência* (1994), *Jackie Brown* (1997), os dois volumes de *Kill Bill* (2003 e 2004), *À Prova de Morte* (2007), *Bastardos Inglórios* (2009), *Django Livre* (2012), *Os Oito Odiados* (2015) e o seu filme favorito, *Era Uma Vez em Hollywood* (2019). O diretor acredita que seus trabalhos mais recentes contêm sua melhor escrita, mas ele nunca mais atingiu a mesma sinergia entre escrita e direção que encontrou em *Kill Bill*.
Refletindo sobre a qualidade de seu roteiro e direção, Tarantino expressou: “Acho que Bastardos Inglórios tem o meu melhor roteiro, e acho que Os Oito Odiados e Era Uma Vez em Hollywood vêm logo atrás. ” Ele acrescentou uma nuance sobre *Os Oito Odiados*: “Mas há um aspecto de Os Oito Odiados que eu realmente acho que é provavelmente a minha melhor direção do meu material, ou seja, o material está escrito e é sólido. Então não é como se eu tivesse que criá-lo, como em Kill Bill, é sólido, está ali e eu realmente acho que é o meu melhor serviço [ao] meu material como diretor.
”
Tarantino frequentemente menciona que encerrará sua carreira como roteirista-diretor com apenas mais um filme. Durante a mesma entrevista, ele revelou por que descartou a ideia de dirigir “The Adventures of Cliff Booth” – um spin-off de *Era Uma Vez em Hollywood* – simplesmente porque não queria que sua despedida fosse uma sequência. Além disso, ele abandonou um projeto chamado “The Movie Critic” por ser excessivamente similar a *Era Uma Vez em Hollywood* em termos de desafios de produção.
O cineasta explicou a decisão de abandonar “The Movie Critic”: “Eu não estava muito empolgado em dramatizar o que escrevi quando estava em pré-produção, em parte porque estou usando as habilidades que aprendi em Era Uma Vez em Hollywood de ‘Como vamos transformar Los Angeles na Hollywood de 1969 sem usar CGI. ‘” Ele descreveu como essa foi uma proeza que a equipe teve que realizar, sem garantia de sucesso. Em contraste, com “The Movie Critic”, “não havia nada para descobrir.
Eu já sabia, mais ou menos, como transformar L. A. em uma época mais antiga.
Era muito parecido com o último. ”
Para os fãs interessados em ouvir a entrevista completa de Quentin Tarantino, ela está disponível nas principais plataformas de podcast. Se você deseja revisitar ou descobrir o filme favorito de Quentin Tarantino, *Era Uma Vez em Hollywood* está disponível para aluguel ou compra digital em diversas plataformas de vídeo sob demanda.