PT: Jogo de Hideo Kojima é usado para ensinar inglês em escola no Japão

Escola japonesa usa o assustador demo PT de Hideo Kojima para ensinar inglês aos alunos, transformando terror em aprendizado.

A demo PT, de Hideo Kojima, conhecida por ser um dos jogos de terror mais assustadores já criados, está sendo utilizada de forma inusitada em uma escola no Japão para ensinar inglês aos alunos. A iniciativa busca tornar o aprendizado mais envolvente e memorável através de situações de alta tensão.

PT: Uma Ferramenta de Ensino Inesperada

Um assistente de ensino na Tsunan Secondary School, na província de Niigata, no Japão, adaptou a experiência do demo PT para a sala de aula. A metodologia consiste em pausar o jogo em momentos cruciais e solicitar aos estudantes que descrevam em inglês o que fariam a seguir, utilizando frases cotidianas como ‘andar pelo quarto’ ou ‘atender o telefone’.

O blog da escola detalha que a atividade gerou uma mistura de ‘tensão e diversão’ entre os alunos da quinta série. Apesar de alguns estudantes terem se assustado com sons súbitos no jogo, como o toque de um telefone, a oportunidade de usar o inglês em um contexto prático gerou entusiasmo.

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Mulher sinistra caminha por uma porta no demo PT, utilizado em aula de inglês.
A atmosfera assustadora de PT se tornou uma ferramenta pedagógica.

O método, embora peculiar, tem o potencial de aumentar o engajamento e a retenção do vocabulário em situações de estresse controlado, tornando o aprendizado mais eficaz. Essa abordagem inovadora contrasta drasticamente com a natureza perturbadora do game, que originalmente visava aterrorizar os jogadores.

Arte conceitual do cancelado Silent Hills, que originou o demo PT.
O legado de PT, um demo que nunca se tornou um jogo completo.

O demo PT foi originalmente lançado em 2014 pela Kojima Productions, com desenvolvimento utilizando a Fox Engine. Embora o projeto de Silent Hills, do qual PT era um teaser interativo, tenha sido cancelado pela Konami, o impacto do demo na cultura dos games e no gênero de terror é inegável, inspirando outros títulos e discussões sobre o potencial de jogos como ferramenta educacional.

Fonte: TheGamer

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