Predador: Badlands é empolgante, mas superficial em sua nova aventura

Análise de Predador: Badlands, o novo filme da franquia que traz ação intensa e um toque humano, mas peca pela superficialidade em seus temas.

Predador: Badlands se destaca pela ação intensa e design, mas peca pela falta de profundidade em seus temas, apesar de seguir um caminho próprio na franquia.

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Badlands prioriza ação propulsiva sobre profundidade — o que é (na maior parte) aceitável

O filme abre com Dek (Dimitrius Schuster-Koloamatangi) em um duelo de espadas de plasma contra seu irmão Kwei (Michael Homick e Stefan Grube) em uma caverna deslumbrante. A ação continua por mais 20 minutos antes mesmo dos créditos iniciais. A sequência de abertura já demonstra a habilidade de Dan Trachtenberg em criar cenas memoráveis.

Dek, menor que um Yautja típico e com uma presa quebrada por ter salvado seu irmão, é considerado um “franco atirador” por seu pai (Reuben De Jong). Para provar sua força e conquistar sua capa de invisibilidade, Dek parte em busca do lendário Kalisk no planeta Genna, uma criatura que se acredita impossível de matar.

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Ao chegar em Genna, Dek enfrenta os perigos do planeta, com flora e fauna que funcionam como um campo minado de vida natural armada. A magnitude desses perigos atrai a Weyland-Yutani Company, que envia androides sintéticos para explorar o planeta. Um desses sintéticos, Thia (Elle Fanning), encontra Dek enquanto está presa em um galho de árvore.

Inicialmente, Dek rejeita a oferta de Thia para ajudá-lo a rastrear o Kalisk em troca de passagem. No entanto, ela se mostra útil como uma “ferramenta”. Thia, sem a parte inferior do corpo, é carregada por Dek em uma espécie de mochila. Conforme enfrentam perigos juntos, Dek se abre e os dois encontram conforto como seres igualmente perdidos e “quebrados”.

O simbolismo de Trachtenberg é superficial, especialmente na atração entre os dois amigos improváveis. O filme, classificado como PG-13, difere da violência explícita dos filmes anteriores da saga Predator, o que o torna um pouco mais “disneyficado” em sua doçura.

Apesar disso, Fanning e Schuster-Koloamatangi convencem. Fanning, como Thia, é uma companheira falante e espirituosa, enquanto sua clone, Tessa, é fria e vilanesca. A atriz se destaca em ambos os papéis.

Badlands, embora tecnicamente sem seres humanos, é humanista, talvez mais que seus antecessores. A história impõe um código moral a uma raça historicamente sociopática através dos olhos de um de seus membros descartados.

Filmado na Nova Zelândia pelo diretor de fotografia de Prey, Jeff Cutter, Badlands impressiona visualmente. Apesar de alguns efeitos especiais que sugerem um orçamento apertado, o resultado é evocativo e imersivo, com cores vibrantes e ação envolvente.

Apesar de ser uma ideia um tanto quanto clichê de “família encontrada”, o filme é divertido e empolgante. Se a franquia Predator continuar, está em boas mãos com Trachtenberg. Talvez a mensagem seja que todos os predadores podem ser humanos, mesmo quando não há ninguém para caçar.

Fonte: ScreenRant

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