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Perfect Blue: Anime clássico inspira diretores e faz sucesso em relançamento

O anime Perfect Blue, dirigido por Satoshi Kon, inspira diretores como Darren Aronofsky e David Lynch e celebra sucesso em relançamento com US$ 1.8 milhão.

Nas últimas semanas, as bilheterias cinematográficas têm apresentado um desempenho modesto, com poucas exceções. Nesse cenário, a reexibição de filmes clássicos em cinemas tem ganhado espaço, e o aclamado anime Perfect Blue se destacou em seu retorno às telas. Dirigido pelo saudoso Satoshi Kon, o longa é considerado uma das maiores obras do gênero e serviu de inspiração para cineastas renomados como Darren Aronofsky e David Lynch.

Pôster do anime Perfect Blue, que inspirou diretores renomados.
Pôster oficial de Perfect Blue.

Sucesso de Bilheteria Surpreendente

Em seu fim de semana de reestreia, Perfect Blue arrecadou mais de US$ 700 mil em aproximadamente 450 cinemas nos Estados Unidos, elevando seu faturamento total para US$ 1.8 milhão. O longa superou produções como o suspense psicológico Anemone, que, apesar de estrear em um número maior de salas, obteve uma arrecadação inferior. Outros títulos reexibidos, como Avatar: The Way of Water e Casper, também tiveram presença nas bilheterias, com o primeiro somando cerca de US$ 3 milhões no fim de semana e o segundo, que celebra seu 30º aniversário, alcançando US$ 800 mil.

Legado e Influência Cinematográfica

Lançado originalmente em 1997, Perfect Blue foi aclamado pela crítica especializada, ostentando uma pontuação de 84% no agregador Rotten Tomatoes. A obra de Satoshi Kon é amplamente reconhecida como uma forte influência para Black Swan, suspense psicológico de Darren Aronofsky vencedor do Oscar, com diversas comparações visuais entre os dois filmes circulando na internet. A obra de Kon também inspirou outros diretores; seu último filme, Paprika, foi citado como influência para Inception, de Christopher Nolan.

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Diálogo entre Diretores

Embora Satoshi Kon tenha expressado, em seu blog, um certo desconforto com o que considerou uma homenagem que beirava o plágio por parte de Aronofsky, o diretor americano demonstrava grande admiração pelo colega japonês. Em um documentário sobre a carreira de Kon, Aronofsky teria dito: “Foi inspirador descobrir que ele estava concebendo, desenhando, escrevendo, que tantos papéis diferentes vinham de sua imaginação e trabalho árduo. Lembro-me de sentir empatia pelo esforço que ele teve que fazer. Que seria muita dor, muito trabalho para finalizar seu filme.” O mais recente trabalho de Aronofsky, Caught Stealing, embora não tenha atingido as expectativas de bilheteria, foi recebido com críticas majoritariamente positivas.

Fonte: Collider

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