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Os Melhores Filmes de Terror dos Anos 80: Uma Década de Clássicos Inesquecíveis do Gênero

Os Melhores Filmes de Terror dos Anos 80: Uma Década de Clássicos Inesquecíveis do Gênero Os Melhores Filmes de Terror dos Anos 80: Uma Década de Clássicos Inesquecíveis do Gênero

No cenário atual do gênero de terror, presenciamos uma era fascinante, onde duas vertentes prosperam: o terror elevado, como Midsommar, e as sequências-reboots, como Pânico. Contudo, para muitos entusiastas, os filmes de terror dos anos 80 representam a década definitiva do gênero. Embora tenha sido um desafio imenso selecionar apenas as dez melhores obras de um período tão prolífico, o que se segue é uma amostra da nata do horror.

Muitos nomes de peso não se qualificaram por serem híbridos de gênero onde a ênfase principal era apenas discutivelmente ou definitivamente não terror, como Altered States e Um Lobisomem Americano em Londres. Outras menções notáveis que, por diversas razões, não entraram na lista principal, incluem Evil Dead II, Videodrome, Gremlins, A Hora do Espanto, Re-Animator, A Volta dos Mortos Vivos, A Noite da Mentira, A Noite dos Arrepios, O Massacre da Serra Elétrica 2, Os Garotos Perdidos, Predador, Palhaços Assassinos do Espaço Sideral e Esquadrão Monstro. Seria negligência não mencionar outros excelentes filmes de terror dos anos 80 mais diretos que, por pouco, não entraram na seleção final.

São eles: A Bruma Assassina, O Crocodilo, A Queima Roupa, Halloween II, Grito de Horror, Dia dos Namorados Macabro, Christine – O Carro Assassino, Cujo, Acampamento Sinistro, Dia dos Mortos, Henry – Retrato de um Assassino, Coração Satânico, O Padrasto, Creepshow e Possessão. Entre os escolhidos para o panteão, destacamos Sexta-feira 13. Seja o filme original ou a franquia como um todo, é primariamente conhecido por uma coisa: mortes inventivas.

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No entanto, muitos outros slashers sangrentos surgiram em seu rastro com a mesma premissa, mas poucos alcançaram a mesma eficácia. Em outras palavras, Sexta-feira 13 não recebe o respeito que merece. Com um ritmo impecável e um aumento constante da tensão que o faz apertar a cadeira lentamente, o filme possui uma estética muito natural, fazendo o espectador sentir-se um conselheiro no Acampamento Crystal Lake.

Adicione uma trilha sonora icônica, a atuação desequilibrada de Betsy Palmer, personagens carismáticos aos quais é difícil dizer adeus, e uma das melhores mortes do cinema de horror de todos os tempos (experienciada por um jovem Kevin Bacon, nada menos. ), e Sexta-feira 13 é um verdadeiro clássico entre os filmes de terror dos anos 80. Em seguida, temos O Iluminado, de Stanley Kubrick.

Um filme tão elaboradamente construído que as pessoas ainda descobrem detalhes 45 anos depois, é uma aula magna sobre construção de tensão, cinematografia e atuação. Foi um processo de filmagem extenuante para alguns envolvidos, mas é inegável o resultado final. Este é, claro, o show de Jack Nicholson.

O autor Stephen King frequentemente apontou que o Jack Torrance de Nicholson está descaradamente desequilibrado desde o primeiro fotograma, e ele não está errado. Contudo, assim como o trabalho de Heath Ledger em O Cavaleiro das Trevas, esta é uma atuação que cativa totalmente do início ao fim. Diferentemente de Evil Dead II, que não se qualificou por pender mais para uma animação dos Looney Tunes em live-action do que para algo ativamente assustador, O Maligno, de 1981, ainda é um jogo justo.

E, embora Evil Dead II seja o favorito da maioria dos fãs da franquia, ele não possui o poder particular e arrepiante do original, um dos mais influentes filmes de terror dos anos 80. Assim como com os conselheiros do Acampamento Crystal Lake, o público se sente preso na cabana com os protagonistas de O Maligno. Este é o filme de ‘cabana na floresta’ definitivo, e a cena em que a agora possuída Cheryl adivinha corretamente as cartas no baralho, mesmo estando a metros de distância olhando pela janela, é uma das cenas mais aterrorizantes do horror.

Se há um filme nesta lista que serve como ‘porta de entrada’ para o terror, é Poltergeist: O Fenômeno. A cena do espelho do banheiro é grotesca, mas, no geral, é um filme que pode ser mostrado às crianças. A maior força de Poltergeist reside na quão crível o elenco principal é como uma família.

Quando o membro mais jovem é levado, o público anseia por se juntar à busca para trazê-la de volta ao plano terreno. O cenário suburbano também foi fantástico, pois todos os eventos do filme ocorrem em uma área que frequentemente associamos à segurança. Mas, nesta casa, ninguém está seguro — todos são igualmente suscetíveis à interferência fantasmagórica.

Por fim, temos O Enigma de Outro Mundo. John Carpenter dirigiu dois filmes perfeitos em sua carreira: Halloween e este. Uma engenhosa visão da paranoia da era da Guerra Fria pontuada por talvez os melhores efeitos práticos já vistos em um filme de terror, é uma obra-prima que ainda vem equipada com um final ambíguo de tirar o fôlego.

Assim como muitos dos melhores filmes de todos os tempos, O Enigma de Outro Mundo não foi devidamente apreciado em sua época. Alguns o acharam muito grotesco, outros muito lento; foi, na melhor das hipóteses, divisivo. Mas o tempo viu sua reputação crescer imensamente, e com razão.

Se algum filme de Carpenter merecesse uma indicação ao Oscar de Melhor Filme, seria este. A era dos filmes de terror dos anos 80 permanece um marco insuperável para o gênero, provando que a criatividade e o suspense atemporal nunca saem de moda.

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