Eric Pearson, conhecido por seu trabalho em Viúva Negra e Thunderbolts no universo cinematográfico da Marvel (MCU), assina o roteiro de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, marcando uma nova etapa do MCU.
O Quarteto Fantástico já teve diversas adaptações. Em 1994, uma versão live-action de baixo orçamento foi lançada por Roger Corman. A Fox, posteriormente, lançou duas versões, com os heróis enfrentando o Dr. Destino e um Galactus etéreo. Um reboot em 2015 trouxe uma versão mais jovem da equipe, também enfrentando o Dr. Destino.
Ambientado na década de 1960, Quarteto Fantástico: Primeiros Passos foca na família enquanto Sue dá à luz Franklin, com a ameaça cósmica de Galactus pairando sobre a Terra.
A ComicBook.com conversou com Pearson sobre a ambientação nos anos 60, a dinâmica familiar e a chegada de Galactus.
Pearson expressou grande satisfação com o sucesso de Thunderbolts e Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, destacando o orgulho por ambos os projetos. Ele reconhece as contribuições de Josh Friedman, Ian Springer e Jeff Kaplan em Quarteto Fantástico: Primeiros Passos.
Sua trajetória na Marvel começou no programa de escritores da empresa (já extinto), experiência crucial para sua preparação e audição diante de Kevin Feige. Sua paixão por quadrinhos como Watchmen, O Cavaleiro das Trevas Retorna e Os Supremos influenciou seu trabalho.
Pearson mencionou personagens como Slapstick e Nomad, e a busca por sua voz no universo criado por Kevin Feige. Sobre o desenvolvimento de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, ele detalha que nunca houve um rascunho de história de origem direta.
Ele se baseou no trabalho de outros roteiristas, adicionando ideias novas. Uma grande mudança foi a alteração do momento do nascimento de Franklin, que em versões anteriores ocorria no início.
Para Pearson, era “rápido demais”, alterando a dinâmica antes do público se familiarizar com a família. Sua primeira grande mudança foi transformar o nascimento em um momento de “Oh, meu Deus, estamos grávidos!”.
A narrativa, inicialmente cronológica, foi alterada pelos editores, tornando a cena de gravidez a abertura do filme. A premissa central evoluiu de “Vamos até Galactus para ver o que podemos resolver” para “Como podemos adicionar a maior quantidade de ação louca e divertida de gibi à Sue dando à luz no espaço, com Franklin sendo nosso bebê espacial?”.
Essa foi a primeira grande alteração em relação aos rascunhos anteriores. Quanto à década de 1960, Pearson explica que essa escolha já estava definida quando ele ingressou no projeto, mas ele compreendeu e aprovou a visão do diretor Matt Shakman.
Pearson acredita que a escolha dos anos 60 se alinha com a natureza altruísta e idealista do Quarteto Fantástico, ressoando com o espírito da corrida espacial americana e a mentalidade de “nós podemos fazer isso” daquela era.