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As corporações estão prontas para desempenhar um papel fundamental no vindouro Universo DC de James Gunn, especialmente a partir de *Superman*. O principal antagonista do filme, Lex Luthor, é o CEO da LuthorCorp, dedicando seus vastos recursos a erradicar o Homem de Aço. Há também a LordTech, comandada por Maxwell Lord, que financia a Liga da Justiça, equipe de super-heróis composta por Senhor Incrível, Guy Gardner e Mulher-Gavião.
A decisão de dar a duas grandes corporações um papel tão proeminente não foi acidental, pois Gunn as vê como uma parte integrante do futuro do DCU, incluindo uma de propriedade de alguém que se veste de morcego para combater o crime. Em uma conversa reveladora com Rainn Wilson para a *Interview Magazine*, James Gunn detalhou a estrutura tripartite do Universo DC, que consiste em “três facções”: metahumanos, governos mundiais e corporações. Ele identificou LuthorCorp, LordTech, Stagg Industries e Wayne Enterprises como as “quatro grandes empresas que disputam outro tipo de dominação”.
Gunn fez questão de esclarecer que estas não são inerentemente “corporações malignas”, mas sim “corporações f*ing amorais”. A moralidade de cada uma, ele explicou, é “dependente da moralidade da figura central” que a lidera. A visão de Gunn sugere um espectro de moralidade corporativa dentro do Universo DC**.
Embora a LuthorCorp possa ter realizado algumas ações benéficas, Lex Luthor é, e provavelmente permanecerá, um vilão. A Wayne Enterprises, por sua vez, pode estar no extremo oposto, com Bruce Wayne utilizando sua imensa riqueza e influência para investir em iniciativas que visam melhorar o mundo. Empresas como a LordTech podem ocupar um terreno intermediário; Maxwell Lord, embora banqueiro da Liga da Justiça, é descrito por Gunn como “não a melhor pessoa do mundo”, levantando questões sobre seus motivos ocultos e planos finais.
Ele pode ser mais moral que Lex Luthor, mas isso não é um grande elogio. Essa dinâmica indica que, quando Bruce Wayne finalmente aparecer nos filmes ou séries live-action do DCU (Batman já fará uma ponta no animado *Creature Commandos*), ele se tornará um rival de negócios de figuras como Lex Luthor, Maxwell Lord e Simon Stagg. É concebível que a prisão de Luthor após os eventos de *Superman* possa criar um vácuo de poder corporativo, desencadeando uma corrida armamentista entre Wayne, Lord e Stagg.
Será fascinante observar como essa rivalidade se desenrolará, especialmente considerando que Wayne não parece interessado em “dominação”, preferindo talvez usar sua posição para frear as atividades imorais de Lord e Stagg. Contudo, os fãs podem ter que esperar um pouco para ver essa trama se desenvolver. A estreia de Bruce Wayne/Batman no Universo DC está provavelmente a anos de distância.
Embora o filme *The Brave and the Bold* esteja em desenvolvimento, Gunn já afirmou que não deseja que ele seja lançado no mesmo ano que *The Batman Part II*, de Matt Reeves (que pertence a uma continuidade separada). Em uma atualização recente sobre os projetos do DCU, Gunn revelou que há outras produções “muito mais avançadas” que *The Brave and the Bold*. Nenhum elenco será definido até que o roteiro esteja completo e aprovado por Gunn.
Isso não impede que surjam algumas pistas e “easter eggs” nos próximos anos. A Wayne Enterprises e sua missão podem ser referenciadas em outros projetos do DCU que estão a caminho. Poderia haver uma menção em *Clayface*, já que o personagem titular está comumente associado à mitologia de Batman.
Gunn pode até mesmo estabelecer as bases para essa narrativa em sua sequência de *Superman*, cuja produção pode começar mais cedo do que o esperado. Em um universo compartilhado, cada filme ou série é uma oportunidade para aprofundar as conexões e expandir a rica tapeçaria do Universo DC.
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