Como George Lucas famosamente disse sobre Star Wars: “É como poesia. Rima.” Embora o criador já não esteja entre nós, sua mensagem continua a se provar verdadeira de inúmeras maneiras para a franquia.
Em 2015, uma década após o fim dos divisivos prequels, a Disney trouxe a Força de volta à vida. Agora, outra década depois, a Casa do Rato se prepara novamente para tentar reviver Star Wars como uma franquia cinematográfica de sucesso, após as sequências também se mostrarem extremamente polarizadoras.
Os planos da Lucasfilm para os novos filmes Star Wars começam com The Mandalorian and Grogu em 2026, seguido por Star Wars: Starfighter em 2027.
Além disso, os detalhes são um tanto obscuros. Kathleen Kennedy confirmou que múltiplos filmes de Star Wars estão em desenvolvimento, incluindo projetos de Sharmeen Obaid-Chinoy, James Mangold, Taika Waititi e Simon Kinberg; quais deles acontecerão e quando, ainda é incerto.
Um relatório recente trouxe alguma clareza, mas também soa como algo que já vimos antes.
Um dos filmes sem data definida que, ao menos, já tem uma estrela confirmada é o filme da Nova Ordem Jedi de Obaid-Chinoy, que trará de volta Daisy Ridley como Rey.
Anunciado pela primeira vez na Star Wars Celebration em 2023, não houve muito progresso, com o projeto passando por vários roteiristas. Mas agora, de acordo com Daniel RPK no Patreon, há planos concretos não apenas para esse filme, mas para toda a era da Nova Ordem Jedi, incluindo:
O filme de Rey será o primeiro de vários que se passam na linha do tempo pós-A Ascensão Skywalker, não muito diferente do que Dave Filoni criou no Disney+ com The Mandalorian.
Essas histórias eventualmente culminarão em um grande evento, com o retorno de múltiplos personagens antigos.
Como sempre acontece com Star Wars, tais informações devem ser tomadas com uma pitada de sal, pois nada está confirmado, e o próprio filme de Rey não tem um cronograma de produção definido.
Também vale ressaltar que Starfighter, que terá Ryan Gosling no elenco, será tecnicamente o primeiro filme a se passar após os eventos de A Ascensão Skywalker.
Presumivelmente, a diferença aqui é que ele é projetado como um filme completamente independente, em vez de fazer parte dos planos que terão um evento culminante.
Ainda assim, os rumores são interessantes pelo que significam para o futuro de Star Wars, e como se conectam ao seu passado.
Enquanto não foi o resultado de múltiplas histórias díspares (embora detratores de Star Wars: Os Últimos Jedi possam dizer o contrário), Star Wars: A Ascensão Skywalker foi, em si, um evento culminante, essencialmente o “Endgame” da Saga Skywalker.
Não estava apenas reunindo a trilogia sequela, mas mais de 40 anos de Star Wars.
Múltiplos personagens antigos também embarcaram na jornada: Lando Calrissian estava de volta, o Fantasma da Força de Luke Skywalker apareceu, Han Solo surgiu como uma memória, até Wedge Antilles se juntou à diversão e, claro, de alguma forma Palpatine retornou.
Infelizmente, foram essas tentativas de encerrar a Saga Skywalker – e de tentar demais agradar aos fãs, principalmente aqueles decepcionados por Os Últimos Jedi – que levaram a tantos problemas.
A Ascensão Skywalker foi incoerente, superlotado e escolheu o fan service em vez de desenvolvimentos genuinamente interessantes de enredo ou personagem a cada passo.
Vingadores: Ultimato da Marvel foi um sucesso estrondoso ao fazer algo semelhante, porque esses elementos pareciam lógicos e merecidos, o que não pôde ser dito sobre Star Wars.
Com base no que aconteceu com A Ascensão Skywalker, é fácil ser cético em relação a esses planos para a linha do tempo pós-sequela de Star Wars – se é que um dia se concretizarão.
Primeiramente, a Lucasfilm precisa focar em provar que pode voltar a fazer filmes de qualidade, o que não começará com a Nova Ordem Jedi de Rey, mas sim com The Mandalorian and Grogu e depois Starfighter.
Mesmo além desses, a empresa deveria dar um passo de cada vez.
Já tem dificuldades para levar o filme de Rey a um ponto em que pudesse definir seu elenco e iniciar a produção, muito menos usá-lo como trampolim para toda uma nova era de filmes.
Rey é uma ótima personagem, e Ridley merece a chance de estrelar um filme de Star Wars novamente.
Se isso realmente configurar ou levar a uma nova trilogia ou outros spin-offs, pode ser ótimo, mas precisa ser porque essa nova aventura é digna de ser contada.
Expandir além da trilogia sequela é algo bom porque é algo novo.
Ao mesmo tempo, a ideia de retorno de personagens antigos se torna preocupante.
Star Wars precisa abraçar o futuro e criar coisas novas; não pode simplesmente depender de personagens como Luke repetidamente.
Já cometeu esse erro, e esperamos que o filme de Rey e o que vier depois dele possam realmente entregar e focar em, bem, uma Nova Ordem Jedi.
The Mandalorian and Grogu será lançado nos cinemas em 22 de maio de 2026. Star Wars: Starfighter está atualmente programado para 28 de maio de 2027.
