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Nolan e Tarantino divergem sobre o legado de Alfred Hitchcock

Christopher Nolan exalta Alfred Hitchcock como mestre do suspense, enquanto Quentin Tarantino critica seu legado. Descubra a divergência entre os diretores.

A influência de Alfred Hitchcock no cinema moderno é inegável, moldando gêneros como suspense, mistério e thriller. Dois dos diretores mais proeminentes da atualidade, Christopher Nolan e Quentin Tarantino, possuem opiniões distintas sobre o trabalho do mestre do suspense.

Christopher Nolan: Um Admirador Fiel de Hitchcock

Christopher Nolan, conhecido por suas narrativas complexas e exploração psicológica, demonstra grande admiração por Alfred Hitchcock. Filmes como A Origem e O Grande Truque ecoam a fascinação de Hitchcock pelo desvendamento psicológico e conflitos internos. Nolan reconhece a maestria de Hitchcock na construção de suspense, citando-o como uma inspiração fundamental para sua própria obra.

Christopher Nolan em evento de premiação
Christopher Nolan é um grande fã de Alfred Hitchcock.

Nolan também expressou apreço pelas obras mais leves de Hitchcock, como A Dama do Veludo, destacando o lado mais alegre e menos explorado do diretor. Ele vê em Hitchcock um mestre da linguagem visual do cinema, emulando sua habilidade em criar tensão através de tarefas físicas e objetivos claros para os personagens.

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Quentin Tarantino: Críticas ao Legado de Hitchcock

Em contraste com a visão de Nolan, Quentin Tarantino tem sido um crítico vocal do trabalho de Hitchcock. Embora reconheça seu status como um dos grandes diretores, Tarantino afirma que muitos de seus filmes sofrem com o desenvolvimento dos atos finais, que “esmorecem”.

Quentin Tarantino em um microfone
Quentin Tarantino tem críticas sobre o trabalho de Hitchcock.

Tarantino considera que a relevância de Hitchcock seria maior se seus filmes tivessem sido lançados em décadas posteriores, sugerindo que as limitações da época e o Código Hays impactaram sua obra. Em entrevistas, ele chegou a classificar clássicos como Um Corpo que Cai e Intriga Internacional como “medíocres” e chamou Frenesi de “lixo”, opiniões controversas dada a aclamação desses filmes.

A Influência de Hitchcock em Ambos os Diretores

Apesar das divergências de opinião, a influência de Hitchcock é perceptível na filmografia de ambos. Em Nolan, ela é mais explícita, manifestada na construção de suspense e na exploração psicológica. Em Tarantino, a influência é mais sutil, presente na construção de tensão através de diálogos e na criação de anti-heróis moralmente ambíguos, uma técnica que Hitchcock já explorava.

Anthony Perkins como Norman Bates em Psicose (1960)
Anthony Perkins como Norman Bates em Psicose (1960).

Apesar de suas visões contrastantes, tanto Nolan quanto Tarantino são, de certa forma, herdeiros do legado de Hitchcock. A capacidade de manipular o público, criar suspense e explorar a ambiguidade moral são elementos que conectam seus trabalhos à fundação estabelecida pelo mestre do suspense, mesmo que um o celebre e o outro o critique.

Fonte: ScreenRant

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