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Mr. K: Comédia surrealista de Crispin Glover se perde no estranhamento

Comédia surrealista Mr. K de Crispin Glover explora o estranhamento e o colapso em um hotel isolado. Assista a partir de 8 de outubro.

Um hotel isolado na zona rural da Bélgica se torna o palco de uma sociedade em colapso em Mr. K, a comédia surrealista de Tallulah Hazekamp Schwab. O filme, estrelado por Crispin Glover, busca uma atmosfera kafkaesque, mas seu absurdo é esporádico e nem sempre serve a um propósito claro.

Pôster do filme Mr. K com Crispin Glover no centro.
Pôster de Mr. K: o filme explora o estranhamento e o colapso.

Um universo particular e solitário

O longa começa com uma reflexão de Mr. K (Crispin Glover): “Todo ser humano é um universo dentro de si, flutuando na escuridão eterna. Sem rumo, tão solitário. Ou talvez seja só eu.” Essa fala antecipa a jornada insana que se desenrola nos 90 minutos seguintes, explorando a psique de um personagem que reflete o próprio ator: um recluso socialmente desajeitado e mágico talentoso, porém impopular.

Mr. K chega a um hotel decadente, com paredes em deterioração e um concierge peculiar, Sra. Hum (Barbara Sarafian), que impõe regras rígidas. Logo, Mr. K descobre figuras estranhas escondidas no quarto e descobre que está preso, sem saída e com seus pertences roubados por crianças misteriosas.

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O absurdo que se esgota

A partir daí, o filme se torna um fluxo caótico de eventos bizarros. Mr. K é perseguido por uma banda marcial em trajes pós-apocalípticos pelos corredores do hotel, entra no quarto de duas idosas amantes de fonógrafos e café, e é forçado a trabalhar como batedor de ovos em uma cozinha movimentada. A progressão dos eventos carece de lógica aparente, o que pode frustrar o espectador em busca de um sentido mais concreto.

Apesar da dificuldade em decifrar a narrativa, Mr. K é visualmente deslumbrante, com uma paleta de cores rica em verdes profundos e marrons, e um design de produção evocativo de Maarten Piersma e Manolito Glas. Em seus melhores momentos, a obra remete a O Jardim das Delícias Terrenas, de Hieronymus Bosch.

No entanto, a falta de um fio condutor torna a experiência exaustiva. O filme pode ser interpretado como uma crítica à deterioração das normas sociais, à natureza avassaladora da natureza ou à dificuldade de criar arte em uma sociedade hipercapitalista. Ou, talvez, seja apenas um filme peculiar com um personagem peculiar, interpretado por um ator igualmente peculiar.

A produção tem estreia limitada em cinemas selecionados a partir de 8 de outubro, com lançamento nacional posterior.

Fonte: ScreenRant

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