Milly Alcock: De 'Sirens' da Netflix à Nova Supergirl da DC, Entenda Por Que Ela É a Escolha Perfeit Milly Alcock: De 'Sirens' da Netflix à Nova Supergirl da DC, Entenda Por Que Ela É a Escolha Perfeit

Milly Alcock: De ‘Sirens’ da Netflix à Nova Supergirl da DC, Entenda Por Que Ela É a Escolha Perfeita

A nova estrela em ascensão do universo DC, Milly Alcock, não é mais apenas a jovem que conquistou o estrelato com sua aclamada performance em House of the Dragon. Este ano, ela realmente se estabeleceu como uma das atrizes mais interessantes de sua geração ao estrelar Sirens, uma das maiores apostas da Netflix para 2024. Interpretando Simone DeWitt, Milly Alcock entrega uma atuação complexa como uma assistente pessoal dividida entre o charme e as tensões de poder e manipulação.

Desde seu lançamento, a série cativou a atenção tanto da crítica quanto do público, mas é sua performance que realmente oferece uma nova perspectiva sobre relacionamentos familiares, com um olhar contemporâneo, perspicaz e super interessante. Em Sirens, Milly Alcock interpreta uma jovem contratada como assistente da excêntrica bilionária Michaela Kell (Julianne Moore). No entanto, a dinâmica entre elas transcende o ambiente de trabalho e se transforma em um jogo de influência e lealdade.

Ambientada em um resort de luxo em uma ilha exclusiva para os ultrarricos, Port Haven, onde inúmeras atividades discretas e questionáveis ocorrem a portas fechadas, a trama mergulha na forma como o poder realmente funciona quando ninguém está observando. Rapidamente, fica claro que não se trata apenas de classe, mas de identidade. A personagem de Milly Alcock, Simone, entra nesse mundo suntuoso como uma forasteira, mas é lentamente atraída e engolida por ele.

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A performance de Milly Alcock funciona porque ela equilibra a sensação inicial de desajuste com uma ambição silenciosa que nunca é dita em voz alta, mas vive em seus silêncios e olhares. Ela tem sido elogiada por sua habilidade natural de trazer profundidade emocional enquanto mantém uma exterior impecável. Ela realmente capta a complexidade interna da personagem, e esse tipo de presença não apenas sustenta a série, mas também deixa claro por que ela conquistou seu lugar e por que seu ímpeto na indústria está apenas crescendo.

Os críticos rapidamente notaram a força de Sirens (e o quanto a atriz sustenta a série). O relacionamento entre Simone e sua irmã Devon (Meghann Fahy) foi apontado como uma das melhores partes da produção, transformando o que poderia ser um drama familiar e de classe em algo afiado, divertido e desconfortável o suficiente. A série detém atualmente uma aprovação de 75% no Rotten Tomatoes (com críticas geralmente favoráveis) e recebeu quatro indicações ao Emmy.

O público também correspondeu a essa energia: desde a estreia, Sirens alcançou números impressionantes, com mais de um bilhão de minutos assistidos – um feito raro, especialmente para uma série original que aposta no desconforto em vez de vitórias fáceis. Além disso, manteve o primeiro lugar no Top 10 global da Netflix por duas semanas consecutivas. O que é realmente impressionante, porém, é ver a versatilidade de Milly Alcock.

Muitas pessoas a conhecem como a jovem Rhaenyra Targaryen em House of the Dragon, mas em Sirens, ela tem a oportunidade de mostrar um lado completamente diferente de seu talento – e é ótimo de se ver. Em ambos os papéis, ela interpreta jovens mulheres enfrentando sistemas que tentam engoli-las: um trono em Westeros e um império corporativo em Port Haven. Mas a diferença está em como ela os interpreta.

Em House of the Dragon, tudo era encenado com uma intensidade quase teatral. Em Sirens, por outro lado, Milly Alcock trabalha com o que fica implícito: microexpressões, desconforto, até mesmo um humor passivo-agressivo que ela entrega sem nunca levantar a voz. Ela claramente entende a atuação e sabe que menos é mais quando é honesto.

No entanto, o que se destaca é como Sirens lhe proporciona um desafio que não depende de grandes cenas dramáticas ou reviravoltas explosivas. Simone é uma personagem que vive em constante tensão, querendo agradar, mas também se manter firme. Ela está sempre tentando não quebrar as regras, mesmo quando sabe que são uma farsa.

Milly Alcock a interpreta com um olhar que está sempre calculando, mas nunca totalmente no controle – uma abordagem inteligente para uma personagem que poderia facilmente ter terminado sem graça ou genérica em mãos menos capazes. O mais surpreendente é que a atriz revelou recentemente que alguém “muito importante” havia dito que ela precisava de um coach de atuação. Felizmente, sua performance em Sirens provou que estavam muito errados, e é exatamente por isso que também podemos esperar muito dela em Supergirl: Woman of Tomorrow, especialmente no papel principal.

O novo filme sobre a heroína promete ser mais emocionalmente carregado do que o gênero costuma oferecer, e ter uma atriz que sabe trabalhar com silêncio e ambiguidade pode ser um diferencial fundamental. Quem já viu Sirens sabe que Milly Alcock não está apenas entrando no DCU como um mero ativo visual (especialmente porque James Gunn não a quereria de outra forma com o reboot do universo). Ela já provou que pode carregar uma história focada em conflitos internos, o que poderia tornar esta Supergirl menos uma caricatura e mais uma figura real e humana.

Em vez de depender de força física ou frases de efeito, a expectativa é que ela traga uma intensidade mais dura e sutil para Kara Zor-El – o tipo que vem de alguém que passou por muito e carrega um grande peso.

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