Séries de ficção científica têm o desafio de imaginar o futuro, mas o verdadeiro teste é como terminam. Enquanto algumas produções brilham no início e desmoronam no final, outras conseguem um encerramento memorável, entregando um desfecho que é ao mesmo tempo merecido e infinito. Essas séries não são apenas obras-primas de ficção científica, mas também exemplos de execuções atemporais e rewatchable.
Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!Lost (2004–2010): Um Final Controverso, Mas Corajoso
O final de Lost, mesmo 15 anos depois, permanece um dos mais controversos e corajosos da TV. O episódio “The End” não buscou decifrar todos os mistérios criados por Damon Lindelof e Carlton Cuse, mas sim oferecer paz aos personagens. A reunião na igreja e Jack Shepherd deitado ao lado de Vincent foi uma decisão bela para concluir a série.

Person of Interest (2011–2016): Elegância e Emoção na IA
Poucos procedurais de rede conseguiram um final tão merecido quanto Person of Interest. O episódio “return 0” não apostou em fogos de artifício, mas em um encerramento elegante para uma narrativa focada em propósito, sacrifício e a ética da inteligência artificial. O monólogo final da Máquina mudou a perspectiva da série, mostrando-a como uma história íntima de amor entre criador e criação.

Battlestar Galactica (2003–2009): Ciclos de Renascimento
O final de Battlestar Galactica, “Daybreak”, foi audacioso. Os sobreviventes decidiram abandonar a tecnologia e recomeçar em uma nova Terra. Essa escolha, embora chocante, parecia inevitável. A série é uma história sobre ciclos: de violência, crença e renascimento, com revelações sobre Starbuck e um salto para a pré-história que reframed a série.

Fringe (2008–2013): Amor, Redenção e Legado
Fringe, em sua quinta temporada, unificou seus elementos de procedural, saga multiversal e história de guerra distópica. “An Enemy of Fate” deu um centro emocional a cada fio narrativo. O sacrifício final de Walter Bishop foi um ponto final perfeito, e a carta de Peter Bishop trouxe foco à série, que explorou o custo do conhecimento, amor, redenção e legado.

Dark (2017–2020): O Fim de um Ciclo
Dark, um thriller de ficção científica com reviravoltas inigualáveis, construiu um labirinto de linhas temporais. O final “Paradise” desvendou a teia, transformando a narrativa em uma história poderosa sobre amor e libertação. O sacrifício de Jonas e Martha para desfazer a linha do tempo original quebrou o ciclo “o começo é o fim, e o fim é o começo”, proporcionando um desfecho pacífico.

12 Monkeys (2015–2018): Sacrifício e Sobrevivência
12 Monkeys é uma rara série de ficção científica que dominou a viagem no tempo. O final resolveu paradoxos sem quebrar sua lógica interna. Cole sacrifica sua existência para que o mundo sobreviva, mas, de forma surpreendente, ele sobrevive e vive pacificamente no mundo restaurado, vigiado por Jennifer Goines. É um final trágico, mas transcendente.

Arcane (2021–2024): Um Fim Agridoce e Aberto
O final da segunda temporada de Arcane, “The Dirt Under Your Nails”, conclui a saga de forma catártica e agridoce. Jinx aparentemente se sacrifica para salvar Vi, e a cidade sobrevive, mas com um grande custo emocional. Vi e Caitlyn encontram uma paz frágil, e a aliança entre Piltover e Zaun é delicada. Ao abraçar o complexo pós-conflito, Arcane abriu caminho para mais histórias de League of Legends.

Doctor Who (2005–2010): A Despedida Emocionante do Décimo Doutor
A despedida do Décimo Doutor em Doctor Who, “The End of Time”, é um exemplo de força emocional. A frase “I don’t want to go” tornou-se icônica, expressando o medo da mudança e a dor de todo fim. O episódio não apenas concluiu uma das melhores eras da série, mas também atingiu um pico raramente superado no gênero sci-fi.

The Expanse (2015–2022): Fechando uma Guerra, Abrindo o Universo
O final de The Expanse, “Babylon’s Ashes”, resolveu uma guerra galáctica mantendo o centro humano da tripulação da Rocinante. A missão final contra a Free Navy de Marco Inaros encerrou um conflito, mas sugeriu outros por vir. A escolha de Holden de formar uma nova União de Transportes, em vez de buscar poder, reforçou a moral da série: fazer o que é certo.

Star Trek: The Next Generation (1987–1994): O Padrão Ouro
“All Good Things…” é o padrão ouro para finais de séries de ficção científica. O episódio transformou a viagem no tempo em um acerto de contas emocional para o Capitão Picard, que viajava entre passado, presente e futuro para resolver um paradoxo. Em vez de morte ou desastre, TNG optou por um momento reflexivo entre capitão e tripulação, culminando com Picard se juntando ao jogo de pôquer. Captura a essência que fez a série perdurar.

Fonte: ScreenRant