Hazbin Hotel: Teoria aponta que Lilith está escondida no Jardim do Éden

Uma análise detalhada sugere que Lilith Morningstar, de Hazbin Hotel, pode estar escondida no Jardim do Éden, com base em pistas visuais e simbólicas do episódio 2 da 2ª temporada.

A segunda temporada de Hazbin Hotel estreou no Prime Video, trazendo consigo uma nova onda de teorias e discussões entre os fãs. O episódio 2, intitulado “Storyteller”, cumpriu a promessa de mais charme caótico, números musicais e desenvolvimento de personagens, mas também apresentou uma pista sutil, porém potencialmente massiva, sobre uma das figuras mais misteriosas da série: Lilith Morningstar. Desde o final da primeira temporada, a questão sobre o paradeiro da mãe de Charlie nos últimos 7 anos tem sido um mistério. Por que ela deixou o marido e a filha? E por que fez um acordo com Adam?

Thank you for reading this post, don't forget to subscribe!

O Paraíso de Lilith

Agora, com um novo vislumbre da Rainha do Inferno na segunda temporada, acredito que temos um entendimento muito mais claro e significativo de onde ela está. Esqueça a praia comum – o local de férias de Lilith sugere algo muito mais antigo e profundamente enraizado na lore bíblica.

Nosso breve, mas significativo, vislumbre de Lilith em “Storyteller” pinta um quadro muito específico. Ela não está apenas em uma praia; está em um oásis vibrante e ensolarado, cercado por árvores exuberantes e belas. Este não é apenas um local de férias pitoresco; é um lugar repleto de uma qualidade quase sobrenatural. A luz é quente e convidativa, e há uma sensação inegável de paz e beleza natural que o diferencia da paisagem flamejante e caótica do Inferno e do medo que assola o Céu. Esta cena contrasta deliberadamente com a decadência urbana sombria tipicamente associada ao cenário do show no Inferno. Os criadores claramente querem que prestemos atenção ao próprio ambiente tanto quanto a Lilith, sugerindo que sua importância vai muito além de um mero pano de fundo agradável. É idílico demais, perfeito demais, para ser aleatório. A cuidadosa renderização desta cena, mesmo com tempo de tela limitado, diz muito sobre sua importância para a história desconhecida que envolve Lilith. É uma pista visual projetada para provocar contemplação, levando-nos a questionar a própria natureza deste paraíso.

Advertisement

Mas o cenário não é a única peça do quebra-cabeça. O que Lilith está fazendo em seu oásis tranquilo é igualmente, se não mais, revelador. Ela é mostrada sentada calmamente à mesa, saboreando maçãs fatiadas. Este detalhe, que pode passar despercebido, quando combinado com a estética de “paraíso” de seu refúgio, imediatamente nos remete a uma das histórias mais fundamentais da lore bíblica: o Jardim do Éden e o fruto proibido. Maçãs, sejam literais ou simbólicas, estão intrinsecamente ligadas a Lúcifer, Adão, Eva e à queda da humanidade. Para Lilith, a “primeira mulher” original em algumas interpretações do folclore judaico, ser retratada comendo maçãs em um refúgio tão pacífico parece um aceno direto e inegável às suas origens e ao próprio berço do pecado original e da tentação. Embora tenha sido Eva, e não Lilith, quem comeu a maçã oferecida por Lúcifer, Lilith presumivelmente esteve envolvida na ação como esposa de Lúcifer.

É uma poderosa metáfora visual, sugerindo uma profunda conexão com eventos que precedem até mesmo a existência do Inferno como o conhecemos no universo de Hazbin Hotel, considerando que a lore de Hazbin estabeleceu que Lúcifer caiu do Céu após “tentar” Eva com o fruto proibido. A imagem é específica demais, carregada demais de significado histórico e religioso, para ser uma mera coincidência. É uma migalha de pão nos levando por um caminho muito particular de compreensão da situação atual de Lilith.

Lilith no Jardim do Éden

Considerando esses elementos visuais – o cenário etéreo e o ato simbólico de comer maçãs –, a conclusão parece quase inegável: Lilith Morningstar está escondida no Jardim do Éden. Essa teoria oferece uma explicação perfeita para sua ausência e adiciona uma camada fascinante à lore da série. O Jardim do Éden, afinal, não é apenas um local mítico; é um lugar de pureza máxima, criação e conexão divina. Para Lilith, a Rainha do Inferno e esposa do anjo caído original, residir no Jardim do Éden seria uma ironia, bem como um testemunho do poder e influência que ela exerce tanto sobre o Céu quanto sobre o Inferno. Seu esconderijo sugere que sua separação de Lúcifer e Charlie não é apenas uma questão de tirar uma folga; é uma retirada estratégica para um lugar que detém um significado traumático para Lúcifer, e talvez seja até mesmo uma fonte de poder ou um santuário contra as lutas que assolam o Inferno.

A presença de Lilith no Éden também pode explicar por que ela parece tão despreocupada com os eventos que se desenrolam no Inferno e com os esforços de Charlie para redimir pecadores. Se ela está no Jardim, pode estar operando em um plano de existência diferente ou em uma linha do tempo completamente diferente, desapegada das preocupações imediatas de sua família e reino. Além disso, a ideia de Lilith retornar ao Éden levanta questões sobre seus objetivos finais. Ela está simplesmente se escondendo, ou está planejando algo? Ela está recuperando seu domínio original, ou este é um refúgio temporário?

Sua calma ao comer as maçãs pode significar contentamento, ou talvez um motivo mais sinistro, sugerindo um plano maior que ainda não foi revelado (especialmente agora que Adam, seu primeiro marido e com quem ela fez um acordo, está morto). As implicações de ela estar no Éden são enormes, abrindo possibilidades para novos conflitos, revelações sobre a história do Céu e do Inferno, e uma exploração mais profunda do personagem e das origens de Lilith, além do que vimos e ouvimos da perspectiva de Charlie ao ler “A História do Inferno” nos momentos iniciais da primeira temporada.

Este não é apenas um lugar para relaxar; é uma declaração, uma escolha deliberada com peso significativo que promete abalar os alicerces do universo de Hazbin Hotel como o conhecemos.

Fonte: ComicBook.com

Advertisement