Lightyear, o spin-off de Toy Story da Pixar, dividiu opiniões, mas um aspecto conquistou muitos espectadores: a representação de um casal lésbico. A inclusão de personagens LGBTQIA+ em filmes de animação é um passo importante para a diversidade e a representatividade, e em Lightyear isso foi feito com naturalidade, sem forçar a barra ou transformar o relacionamento em um mero detalhe.





A personagem de Hawthorne, a esposa de Alisha, interpretada por Uzo Aduba, teve sua importância na narrativa, apresentando-se como um pilar de apoio no desenvolvimento da trama.
Apesar da polêmica em alguns países, que chegaram a censurar ou cortar a cena, a inclusão se mostrou relevante, demonstrando a capacidade da Pixar de ampliar o leque de narrativas inclusivas.
A cena em questão adiciona um toque de autenticidade à história, algo fundamental em um filme que busca alcançar um público amplo e diversificado. O romance não é o foco, mas sua existência contribui para construir um universo mais realista e próximo da realidade de diversos públicos.
A personagem de Hawthorne não é apenas uma namorada, mas é uma mulher forte, independente e que demonstra afeto e amor em suas atitudes, sendo um exemplo positivo de representação de personagens LGBTQIA+ no cinema. A cena com ela e sua esposa, inclusive, gerou emoção em muitos espectadores.
Para muitos, a representação se tornou a melhor parte de Lightyear, superando até mesmo o plot central do filme. A inclusão mostra como as produções cinematográficas podem agregar valor ao incluírem personagens LGBTQIA+ na trama de forma significativa. Ao trazer esse elemento natural à trama, Lightyear conquista mais pontos e mostra que é possível entreter e representar um público diverso ao mesmo tempo.
Lightyear não apenas alcançou este feito, como fez isso com um mínimo de “exibição”, fato este que corrobora a teoria de que o amor deve ser algo natural que flui entre os personagens da mesma forma que acontece na vida real.
Ainda assim, a decisão da Pixar gerou controvérsias, reforçando o debate sobre representatividade em grandes produções de animação. Há quem defenda que a temática se encaixa naturalmente na narrativa, enquanto outros defendem o oposto, criticando a inclusão forçada, mas que na verdade, foi um detalhe natural da trama.